PSICOLOGIA PARA TODOS

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BIBLIOTERAPIA 15

Anónimo on 3 de Fevereiro de 2016 às 11:04 said:

Não sei quem é o Felício ou seu amigo mas eu estou numa situação parecida aos 27 anos, como jornalista semBiblio emprego e sem futuro.
Li com cuidado muitos os postes e tentei fazer o relaxamento mental.
Dormi cansado e durante a noite passaram pela minha cabeça algumas imagens de jovens desiludidos que se metem em festas, bebedeiras e drogas para desanuviar e não pensar na vida.
Tenho-me afastado disso mas os meus pais também não me podem ajudar muito devido a terem cortes nas pensões e a vida estar a encarecer.
Uma imagem que me ficou mais na mente foi a de um jovem à beira dum rio a cair para a água e afogar-se. Quando estava a ficar desesperado, passou por perto um velhote que o viu e disse para mexer os braços com muita força. Quando o viu a fazer isso, foi buscar uma corda a lançou-a para o rio a fim de ajudar o rapaz a sair da água.mario-70
Se não fosse essa ajuda e o esforço do rapaz, ele não se teria afogado?
Se o rapaz tivesse aprendido a nadar mais cedo, não teria sido melhor?
Parece que esta mensagem me diz que tenho de resistir e procurar fazer qualquer coisa enquanto não arranjo emprego, nem que seja gratuitamente, porque os meus pais ainda me podem sustentar dando comida e alojamento.
O que é que acha?

Face a este comentário, tive de responder:

Peço desculpa por não ter visto o seu comentário há mais tempo. Como estou muito ocupado a rever o livro da JOANA (D), só lhe poderei responder dentro de alguns dias, depois da revisão que tenho entre mãos. Joana-BEntretanto, como julgo que deve ter bastante tempo livre, vá lendo, pelo menos, todos os posts sobre BIBLIOTERAPIA, AUTOTERAPIA, PSICOTERAPIA e IMAGINAÇÃO ORIENTADA, podendo também abordar os do REFORÇO, PERCEBER e SENTIR. Tudo isso é mais importante do que apenas a resposta que lhe irei dar num novo post sobre BIBLIOTERAPIA. Esteja atento ao blog…

 

Uma das ideias fundamentais da BIBLIOTERAPIA, iniciada já em 1980, apenas com apontamentos policopiados, é reduzir o tempo de psicoterapia e o número de consultas, evitando as consequentes incomodidades ocasionadas pelas deslocações e esperas, Imagina-Benquanto a eficácia e a rapidez de recuperação aumentam, funcionando, no futuro, como prevenção e profilaxia. As suas recordações ou a imagem de que fala, pode ser uma mensagem do seu não-consciente a dizer que deve resistir, com consciência, realismo e objectividade, reflectindo nos factos da sua vida. É o que se consegue com o relaxamento mental e a Imaginação Orientada (IO) que, além de muitas leituras, exige apenas cerca de 4 semanas de treino diário de 1 hora, podendo ser feito preferencialmente à hora de dormir e na cama, em qualquer posição.
Depois desse tempo de prática, bastam apenas 3 a 5 minutos para iniciar todo este processo que fica automatizado com os sinais condicionais que cada um for estabelecendo.
Para isso, é importante a leitura de livros adequados e já testados durante décadas, com resultados muito positivos. Eles não são para entretenimento, funcionando como reforço do comportamento incompatível enquanto durar a sua Acredita-Bleitura, como li há dias num artigo da DICA e tal como acontece com as festas e os divertimentos. Estes livros são para adquirir conhecimentos.

Nesses livros, além de saber como funciona e qual a filosofia e as ambições da BIBLIOTERAPIA (Q), existe um manual muito sucinto para orientar a pessoa no sentido de fazer a AUTO{psico}TERAPIA (P). Tem apenas meia centena de páginas, com o resumo dos procedimentos necessários e suficientes para uma boa psicoterapia autónoma.

Contudo, quem se quiser estrear neste campo, mesmo que seja para prevenção e profilaxia, que é o mais vantajoso, tem de compreender o modo como funciona o comportamento humano.
Estas noções, além de servirem de um bom meio para poder ajudar a estruturar uma personalidade equilibrada, solidária,
compreensiva e democrática, com um grande sentido de equidade e justiça, ajudam a manter uma vida agradável e em bom Consegui-Bconvívio social.

Todo este processo, pode e até deve ser iniciado na mais tenra idade, como aconteceu com a JOANA (D) que, de birrenta, aos 6 anos, passou a ser, a partir dos 7 anos, uma criança muito simpática agradável e capaz de utilizar mais tarde as técnicas de modificação do comportamento com o seu irmão que acabaria por nascer.
Com as técnicas de modificação do comportamento que lhe foram aplicadas, a JOANA, que tinha sido a «causa», da «des-união» dos pais devido à sua conduta insuportável, passou a ser um factor (efeito) de sua «re-união», que até quiseram ter outro filho. Essa criança, por acaso, até serviu de campo de ensaio para que a Joana Maluco2aplicasse essas técnicas que foi aprendendo por modelagem e moldagem efectuada em si própria.
Neste livro de ficção dedicado a ela, que contém, de forma romanceada mais de 10 anos de consultas às crianças e seus pais, apresentam-se as noções básicas e essenciais da modificação do comportamento que servem para uma EDUCAÇÃO adequada, baseada em leis científicas explicadas da forma mais simples possível.
Para quem fique satisfeito com as explicações deste livro e as possa utilizar em seu benefício na psicoterapia, o treino e as práticas apresentadas na AUTOTERAPIA podem ser suficientes, especialmente para quem não tenha muita disponibilidade para a leitura de mais livros.

Porém, um factor muito importante a ser considerado na psicoterapia, é um alívio rápido e imediato que se obtém nos Psicologia-Bprimeiros tempos da «cura» inicial, que quase estagna ou retrocede logo de seguida, provocando um desânimo muito grande e uma vontade de «mandar tudo às malvas» por não dar o resultado que se esperava e pretendia e que até já tinha iniciado. É um desencorajamento «normal», completamente aceitável e que «deita uma pessoa abaixo» se não compreender os mecanismos do funcionamento do comportamento humano especialmente com o pico de extinção, que acontece quase sempre, com maior ou menor intensidade, conforme os casos.
A compreensão de tudo isto exige, às vezes, muitas «conversas» que podem ser tidas em público. Isso aconteceu com o Antunes que desejou saber de que modo tudo isso funcionava, especialmente em relação à Psicologia, Psicoterapia e Interacção-B30Psicopedagogia (J). Ele também quis que eu falasse nos pressupostos em que se baseiam a Terapia do Equilíbrio Afectivo (TEA) e a Imaginação Orientada (IO), apoiadas pela autohipnose, num sentido da logoterapia, para uma reestruturação cognitiva adequada para uma boa modificação do comportamento. Tudo isso e muito mais está incluído nos 17 +1 livros da colecção da BIBLIOTERAPIA.

Para quem não necessitar destas explicações e conseguir ter força suficiente para prosseguir nos seus exercícios, a experiência do Antunes (B), que conseguiu fazer a sua autoterapia apenas através de leituras, precedidas das «conversas» citadas anteriormente, o seu exemplo pode ser importante. Contudo, para a pessoa não se deixar iludir com diagnósticos e medicamentações desastrosas e prejudiciais, é bom que tenha a noção do que aconteceu e pode Saude-Bacontecer com muita frequência, conduzindo um indivíduo quase a um beco sem saída em direcção a um suicídio ou homicídio.

Neste aspecto, o «caso» da Cidália (C) é bastante elucidativo porque, com a sua colaboração, que necessitou dum forte «empurrão» do seu «tio» Antunes, a sua vida, que poderia ser a de depressão, promiscuidade sexual e alcoolismo, deu uma volta tão grande que, além de uma profissão digna e interessante, tem uma família harmoniosa e feliz, com os filhos a serem educados em moldes «científicos».
Para que isto acontecesse, como era uma especialista em Comunicação Social − e posterior docente universitária −, a Cidália quis apreender todos os conhecimentos ao seu alcance, relacionados com o funcionamento do comportamento humano Psi-Bem-Cisoladamente (F) e em interacção social (K), bem como as aspectos da «normalidade» e da «anormalidade», além das psicoterapias relacionados com a Saúde Mental (A)bem como preparar, no final, um artigo sobre os malefícios das drogas e dos «interesses comerciais» dos grandes laboratórios farmacêuticos.

Para quem necessite de saber se uma psicoterapia atempada e adequada pode dar bons resultados, sem qualquer medicação, mas exigindo boa colaboração do paciente para os treinos e para a leitura destinada à  apreensão do «material» necessário, existe o exemplo do Júlio (E) que, dos 10 aos 16 anos de idade, teve de se transferir dos arredores de Coimbra para Lisboa, para continuar os estudos que na sua terrinha não conseguia realizar. Apesar de ficar muito bem alojado em casa dum primo e padrinho, sentiu-se «abandonado» e «rejeitado» pela família, porque os 3 irmãos mais novos tinham ficado com os pais. Entrou em depressão, sendo Difíceis-Bobrigado a fazer três tratamentos medicamentosos que não só não lhe aliviaram os sintomas mas até os agravaram. Iniciada a psicoterapia, 2 sessões de relaxamento em ambiente hospitalar, 19 tardes de sessões à mesa dum canto de um velho café, no decurso de 8 semanas, foram o suficiente para melhorar todo o seu estado anímico, com redução completa dos medicamentos. A IO e a TEA utilizadas com autohipnose e com o seu treino todas as noites, foram complementadas por ele com a leitura e compreensão de alguns dos apontamentos policopiados que deram origem à colecção da Biblioterapia. Como desfecho de todo esse «trabalho» do terapeuta conjugado com o do paciente, a vida do Júlio mudou de percurso de tal maneira que, de simples escriturário, passou a sócio duma empresa.Depressão-B

Para quem deseje consultar «casos» de mais pessoas com problemas diferentes, existem 3 casos (L) bem-sucedidos. O primeiro é o da Cristina, com curso superior, que «não se considerava maluca nem necessitava de qualquer consulta de psicologia» apesar de não conseguir ter um relacionamento social aceitável, até no excelente emprego em que se encontrava colocada. Apesar de ter sido «muito bem-educada», pertencer a uma família abastada, dar-se bem familiarmente e levar uma vida de muita etiqueta e cerimónia, sentia-se sempre ansiosa e deprimida, sem qualquer relacionamento com pessoas da sua idade, a caminhar para os quase 30 anos.
Conversas informais com um psicólogo amigo e colaborador do pai, engenheiro, ajudaram-na a compreender os mecanismos Psicopata-B
do funcionamento psicológico bem como da normalidade e anormalidade, para poder enveredar, sem querer e sem ter consciência disso, para uma psicoterapia suave, disfarçada e muito demorada. Posteriormente, quando verificou as vantagens de compreender, de facto, cientificamente o comportamento humano e de conseguir ter um relacionamento amoroso aceitável, não só desejou não «educar» os seus filhos da maneira «civilizada» como ela tinha sido educada, como até seguiu as normas do funcionamento do comportamento humano. Esta quase psicoterapia, feita disfarçadamente e em casa dela, durou mais do que o dobro do tempo necessário num consultório e muito mais do que pode acontecer quando a própria pessoa reconhece as suas dificuldades, deseja mudar de rumo e colabora, sem justificações para os seus desequilíbrios.

O segundo caso é o da Germana, «amigada» com um engenheiro, seu superior hierárquico, que não tinha por ela a mais neuropsicologia-Bpequena consideração. Foi uma psicoterapia normalmente conduzida em consultório com pouca colaboração da paciente, mas algum treino de relaxamento em casa. A psicoterapia serviu-lhe para se afastar do «amante» e casar-se com um jovem que também tinha problemas psicológicos bastante acentuados.

Esse jovem (Januário, o marido da Germana), protagonista do terceiro caso, teve vários surtos de desânimo e ansiedade, que não foram resolvidos durante mais de uma década, com comprimidos, psicanálise e psicoterapia. Depois de ter praticado, em casa, à noite, mais de 1500 períodos de relaxamento, além de várias leituras, tudo por insistência da Germana, conseguiu resolver todas as suas dificuldades em 20 horas de psicoterapia e 30 horas de «conversa» de café, num fim-de-semana.Organizar-B

As dificuldades que avassalam o próprio, com os incómodos e prejuízos inerentes quando a intervenção psicoterapêutica fica muito atrasada, é mal feita, o ambiente social ou familiar não ajuda, ou fica misturada com medicamentos desnecessários, quando não, contraproducentes, são descritas nos 4 casos (M) seguintes.

O «Mijão», empresário, casado e com dois filhos, molhava a cama» depois dos 25 anos de idade. A consulta casual com um psicólogo, o treino em casa e uma leitura adequada, deram resultado mais do que aceitável.
O «Calimero» que, aos 21 anos não passava de 11º ano, tendo estado nas mãos de médicos, psicoterapeutas e terapeutas de fala desde o infantário, só conseguiu melhorar quando começou a praticar o relaxamento mental, a ler alguma coisa do que era necessário e Respostas-B30a escrever uma linhas relacionadas com o seu passado. Tendo estado com medos exagerados e taquicardias durante um ano, ao fim de mais 4, conseguiu obter uma licenciatura com 16 valores, «perdendo» os medos «pelo caminho».
A «Perfeccionista» apesar de médica e especialista, teve de abandonar a psicoterapia, apesar das melhoras verificadas, porque a mãe insistia com ela para não deixar de tomar os medicamentos que lhe eram receitados pelo psiquiatra. Continuando assim, foi piorando até aumentar a medicação por ser considerada «bi-polar», com risco de suicídio, além de ameaças de que mataria a mãe, ainda viva.
O «Pasteleiro» tendo estado «doente» com muitas maleitas durante alguns anos, começou a fazer psicoterapia e, apesar de treinar pouco em casa e de não ler coisa alguma, quando melhorou ligeiramente, para consolidar a situação, foi aconselhado a «Educar»-Bandar na rua sem companhia ou, pelo menos, ficar à espera de transporte junto do consultório. A família não achou boa a ideia e quis continuar a protegê-lo, especialmente, com a ajuda da Igreja que frequentava. Foi «ganhando» mais medos, com ideias de que era homossexual. Como não valia a pena continuar a psicoterapia, nestas condições de apoio dado pelo meio ambiente a comportamentos inadequados, por ganhar com isso reforço secundário negativo, a psicoterapia foi interrompida e….
Quando o meio ambiente não ajuda e, às vezes, se torna hostil para a psicoterapia, não vale a pena continua-la, especialmente quando não existe qualquer interesse do próprio em sair dessa situação desequilibrada porque é a única que lhe proporciona a atenção e, talvez, o carinho (ou caridade?) dos outros.Depress-nao-B

Quem quiser saber o modo como uma depressão foi resolvida satisfatoriamente só com treino de relaxamento e TEA, temos o caso da Isilda, enquanto outra depressão, com conhecimento do caso da Isilda, foi quase resolvida com bastante leitura e algum treino em casa pela «nova paciente» que tinha um grau de instrução muito elevado. Quase abandonada pelo marido, com um filho a seu cargo, conseguiu refazer a sua vida académica e profissional (H).

Também, o Joel, que foi classificado como psicopata pelo psiquiatra, por ter quase estrangulado a namorada, depois de duas tentativas anteriores de maus tratos súbitos e violentos, foi tratado apenas com a TEA. Depois de melhorar e de ter treinado stress2em casa durante bastante tempo, estando muito aborrecido por «perder» a única namorada de quem gostava desde o início, perguntou ao psicólogo: “PSICOPATA! Eu?”. Nessa ocasião, já afastado dessa namorada a conselho do psiquiatra, sem nunca mais se ligar a qualquer outra pessoa, tendo lido muitos dos apontamentos policopiados que deram origem a esta colecção de Biblioterapia, pediu ao psicólogo que incluísse no «seu» livro um resumo com que pessoas na situação dele se pudessem socorrer para resolver ou minimizar as suas dificuldades.
O importante, neste caso, é que ele, filho de pais separados e educado num colégio interno, donde saía só nas férias, nunca tinha tido uma família que o educasse a acarinhasse e a única pessoa que parecia compreendê-lo era a namorada que era filha adoptiva duma senhora idosa que morava em frente do apartamento da sua avó. O que ele queria dizer psicoterapia2emocionalmente e quase simbolicamente à namorada, era: “Não fujas de mim!”, já que ela parecia ter muitos pretendentes (G).

Quem deseja enveredar pela reeducação, pode ter o apoio de «NEUROPSICOLOGIA na REEDUCAÇÃO e REABILITAÇÃO » (I). São mais de 25 anos de prática clínica e psicopedagógica na integração de crianças com dificuldades no ensino normal.

Para quem esteja interessado na melhoria do desempenho e do trato social na gestão, no marketing e nas vendas ou até na ligação com o patronato, o «COMPORTAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES» (N) pode dar algumas luzes.pqsp2

Por fim o livro «RESPOSTAS SOBRE PSICOLOGIA» (O) vai ficando à espera das perguntas que os interessados queiram fazer, tal como acontece neste blog.

Depois de toda esta explicação, como estou muito empenhado na apresentação e explicitação da colecção de BIBLIOTERAPIA, que me parece muito útil para a resolução económica, cómoda e eficaz de diversos problemas psicológicos, escolares, de desenvolvimento pessoal e de interacção social, fica feito este post para abranger a generalidade das pessoas que possam ter problemas como os seus.

Julgo que é muito mais saudável e eficaz agir antes que os desequilíbrios aconteçam do que tentar soluciona-los depois, muito molhar2mal, como geralmente acontece. Pelo menos vivemos saudavelmente e sem patologias.
No seu caso específico, para além das indicações que dei acerca das leituras possíveis neste blog, se lhe for possível, pode utilizar os livros (Q), seguido de (P) e (D) para a compreensão de toda a situação.
Se não se sair bem, tem as indicações do (B), sem ajuda do psicólogo e o exemplo do (C), com alguma ajuda e muito «trabalho» da própria, apesar das desilusões iniciais.

E, partir do (E), são opções que cada um pode adoptar conforme o seu caso e o grau de apetência para a leitura e conhecimento do que se passa com os outros.
São leituras que podem ajudar a mudar a mentalidade, o que se torna muito necessário nestes tempos conturbados que temos sucess2estado a passar e que iremos ter de enfrentar durante muito mais tempo se não agirmos consciente e activamente para ajudar os mais novos a aprender a lidar com a vida de forma construtiva e realista.
É o futuro que está em acção e os jornalistas têm muito a ver com isso. Muito do seu trabalho pode redundar em ajudar a proporcionar uma sociedade mais justa, igualitária, tolerante e democrática, sem muitos ricos nem muitos pobres, dando-se bem harmoniosamente e compreendendo-se mutuamente.

Digo isto, porque na perspectiva que estou a apresentar, nada daquilo que a pessoa queira praticar com dietas, exercícios físicos e mentais, psicologia positiva, mindfullness, reiki, taichi, meditação ou qualquer outra terapia é contraditória. Até pode ajudar a pessoa, desde que ela acredite ou se deixe sugestionar de que isso lhe faz bem, tal como apoio2acontece, momentâneamente, com as festas, etc. que funcionam como reforço do comportamento incompatível, apenas durante esse tempo. Mas, a questão principal é ficar dependente dessa prática e, em caso de insucesso ou retrocesso, julgar que a «receita» não está correcta ou que foi mal seguida ou utilizada. Isto quer dizer que a pessoa fica dependente destes procedimentos se não utilizar a «sua cabeça» e consciência, para criar uma dependência autónoma e realista e criativa.
A dependência de que acabei de falar, relaciona-se também com os vícios ou adicções, das quais muito se fala nestes tempos. Tudo isto é causado pelo reforço secundário negativo aleatório que é provocado com os comportamentos de beber, tomar drogas ou quaisquer outros que consigam baixar o nível de ansiedade ou de desengano em que a pessoa fica envolvida. A pessoa consegue fugir desses pensamentos, sentimentos ou sensações, obtendo menos desagrado com o casos2abaixamento do seu nível de consciência e menor sensação de desagrado. Essa aprendizagem torna-se muito forte à medida que o tempo vai passando e, enquanto a consciência ou a cabeça não «investirem» na «cura», nada se pode conseguir de bom no sentido terapêutico.
O que estou a propôr, são menos procedimentos do que os apresentados por outros e mais cabeça do próprio que deve ficar a funcionar com o relaxamento mental, impulsionado pela TEA e pela IO para descobrir (dentro da cabeça de cada um) as causas que desencadeiam os efeitos que não interessam ou que se desejam reduzir, eliminar ou prevenir. Está tudo exclusivamente dentro da cabeça de cada um, com acesso exclusivo do próprio, a qualquer momento e em qualquer local, podendo as anotações escritas e os mapas de reed2autoavaliações ajudar imenso na condução da (auto) psicoterapia ou profilaxia.

Por mim, que só posso falar em Psicologia, digo que, quando eu necessitei de ajuda, em 1973/75, não tive outra coisa a não ser medicamentos que me iam deixando ainda pior do que estava. É o que acontece, infelizmente, ainda hoje, à maioria dos portugueses, que tomam medicamentos que até podem conduzir à demência.
Foi a ultrapassagem dessa minha dificuldade, com muita leitura, experimentação, treino e persistência, que me ajudou a pensar neste tipo de terapia, a partir da qual começou a surgir a ideia desta colecção. Se eu consegui e ainda pratico a Imaginação Orientada (3 a 5 minutos antes de dormir), quase todas as noites, qual a razão de os outros também não conseguirem melhorar com um sistema semelhante?

Todos têm de saber como agir e os livros desta colecção destinam-se a isso.
Como jornalista, agradeço que utilize estas ideias e, depois da sua prática, se concordar com elas e tiver tirado proveito, ajude a divulgar a ideia com a colecção destes livros, que podem ajudar muita gente.
Não temos de ficar, como vulgarmente acontece, à espera que os americanos, ingleses, australianos ou canadenses apresentem quase as mesmas ideias como se nunca tivessem existido, quando, em Portugal, já se seguiam silenciosamente, duas décadas antes, com bons resultados e talvez melhores do que os obtidos pelos ingleses. São aqui apresentadas as capas dos livros da nova colecção e de alguns dos antigos que lhes deram origem.

Agora, a partir de muitas críticas, sugestões, «dicas» e pedidos, vamos tentar alinhavar um novo livro intitulado «PSICOTERAPIA… através de LIVROS…» (R) destinado a encaminhar os interessados na leitura adequada, restrita e orientada dos livros necesários para o seu caso e que constam dos 18 incluídos nesta colecção, paera as variadas finalidades. Assim, cada um pode «tratar» de si próprio, autonomamente ou com pouca ajuda de especialistas bdeneficiando da prevenção e profilaxia.

Infelizmente, o nosso jornalismo parece servir os interesses dos detentores dos meios de comunicação social, que obrigam muitos dos profissionais a aderir ou a «trabalhar» num sentido de dar uma determinada visão que lhes seja mais favorável. Também, infelizmente, a nossa instrução, educação e exemplos familiares não ajudam a tecnicas1
termos uma visão realista, autónoma, democrática e consciente do mundo que nos rodeia. Fiamo-nos nas aparências e na imagem, com o «glamour» que nos á apresentado de forma ostensiva a intensa por muitos «especialistas», comentadores, entrevistadores e apresentadores. Temos de não nos deixar seduzir por essas aparências de uma vida sem sentido e de verdadeira paz interior. Tomar consciência disso foi o que ajudou a Cristina a reverter todo o seu processo de desequilíbrio mental e comportamental. Este trabalho pode ser feito por jornalistas conscientes e independentes.                        É difícil, mas não impossível.
Boa Sorte para todos.

 

Em divulgação…

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Ver também os posts anteriores sobre BIBLIOTERAPIA

É aconselhável consultar o ÍNDICE REMISSIVO de cada livro editado em post individual.

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5 thoughts on “BIBLIOTERAPIA 15

  1. Estive atento ao «blog» e já li este artigo muito extenso e gostei muito.
    Vou ver se consigo continuar a fazer o relaxamento mental seguindo as instruções dos diversos postes.
    Temos que pensar muito em nós e mudar as mentalidades de muita gente.
    De facto, é a nós que compete grande parte desta tarefa.
    Vai exigir muitos sacrifícios mas julgo que valerá a pena tentar pelo menos quando for possível.
    Estou a admirar o Gustavo Sampaio que de vez em quando publica as suas pesquisas.
    Obrigado por tudo.

    • Acabei de almoçar e descansar um pouco. Agora, a ouvir a música de Nat King Cole [https://psicologiaparaque.wordpress.com/2014/12/25/biblioterapia-%E2%88%92-8/], porque era a que me envolvia mais pela sua letra quando era adolescente, posso ficar muito satisfeito por lhe ter sido útil com a minha resposta ao seu comentário.
      Cada um pode funcionar por si muito melhor do que só com os conselhos dos outros. Por exemplo, o Calimero dizia-me que a música de Jason Mraz lhe dizia alguma coisa mais do que as outras que em nada o afectavam.
      Peço e espero que tenha sorte na sua profissão que não deve ser fácil.
      Se puder, divulgre as minhas ideias que podem ajudar mais pessoas.

  2. Mário de Noronha on said:

    http://www.sol.pt/noticia/492512/h%C3%A1-cada-vez-mais-suic%C3%ADdios-em-portugal Com Biblioterapia poderemos evitar alguns? Sem experimentar nada se vai saber.

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