PSICOLOGIA PARA TODOS

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EXTINÇÃO

ComentárioBiblio

“Sabendo que tínhamos adquirido e estávamos a ler “JOANA a traquina ou simplesmente criança?”, duas pessoas do nosso grupo quiseram que lhes explicássemos melhor os conceitos de extinção e de dissonância cognitiva e, se possível, a sua aplicação na vida prática.
CãoPincha

Caros comentadores,

Em função deste comentário, vamos tratar, de cada vez, um destes assuntos em separado, sendo o primeiro a extinção.Joana-B
Como presumimos que já leram grande parte do livro porque fizeram o comentário no post do seu Índice Remissivo, aconselhamos que releiam com todo o cuidado JOANA a traquina ou simplesmente criança? logo depois de consultarem este post. Poderão assim ficar com uma ideia melhor dos esclarecimentos dados neste post, especialmente nas páginas indicadas entre parêntesis (…).

Antes de tudo interessa saber que extinção significa acabar com qualquer coisa tal como uma conversa inútil, desnecessária ou prejudicial. Se por exemplo, uma pessoa com uma doença terminal (cancro) estiver a queixar-se sempre da sua doença, isso pode ser prejudicial para ela. Se alguém tiver um comportamento inadequado tal como o de interromper constantemente uma conversação, também pode ser prejudicial.Psicologia-B
No procedimento de extinção, o melhor é não ligar importância ou «desconhecer» a conversa de quem está com a neoplasia e não responder nem repreender quem interrompe uma conversação. A falta de recepção do reforço pela pessoa doente, faz com que esta reduza o seu comportamento de falar na doença, mortificando-se ainda mais do que já está. Também a falta de reforço com a interrupção duma conversação faz com que a mesma vá desaparecendo porque o comportamento não provoca satisfação, mesmo que seja inconsciente.

Falando concretamente no livro JOANA a traquina ou simplesmente criança? um bom exemplo de extinção começa pelo Maurício em casa dos tios (24-26) (48-50). Se os tios não tivessem deixado de lhe ligar importância quando ele não quis acabar Interacção-B30a comida que tinha no prato, o que teria acontecido? É melhor perguntar aos seus pais! É por isso que exitnção é uma técnica difícil porque «mexe» nos «velhos» hábitos dos mais «velhos».
O que aconteceu com o velho hábito do Professor de Modificação do Comportamento de dar a aula sentado? (51-53).  Aqui, como quase sempre, a extinção temporária ficou ligada ao reforço do comportamento incompatível e à moldagem.

Gostaria de perguntar à minha pretensa colega do post CONFLITOS E DESUMANIZAÇÃO, qual é a desumanidade que ela descobre nestes procedimentos.
Será que também acha desumana a técnica de extinção e de reforço do comportamento incompatível utilizada pelo Consegui-BMaurício com uma senhora idosa, na Praia das Maçãs, em comparação com a incapacidade de João Manuel a utilizar (60-62)?
Pelos vistos, João Manuel não a conseguiu apreender e utilizar a partir da explicação que lhe foi dada (51-58), não por ignorância mas por falta de prática.

Já leu os comentários?

Ver post LIVROS DISPONÍVEIS

É aconselhável consultar o ÍNDICE REMISSIVOarvore

de cada livro editado em post individual

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