PSICOLOGIA PARA TODOS

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MODELAGEM E IDENTIFICAÇÃO 5

Depois de responder rapidamente a um comentário feito no post «Bullying 3», vou fazer este post para esclarecer melhor o Joana-Bmodo como a modelagem, identificação e o reforço vicariante funcionam para condicionar os nossos comportamentos.

Antes de tudo, tenho de informar que é necessário ler os posts
MODELAGEM E IDENTIFICAÇÃO (3 Set2009), no PSY FOR ALL,
e os seguintes, no PSICOLOGIA PARA TODOS
MODELAGEM E IDENTIFICAÇÃO 2 (27Out2010)
MODELAGEM E REFORÇO VICARIANTE (25Nov2010)Psicopata-B
MODELAGEM E IDENTIFICAÇÃO 3 (11Abr2011)
MODELAGEM E IDENTIFICAÇÃO 4 (15Abr2011)
e tentar compreender bem os mecanismos que estão implícitos no seu funcionamento.

Quero fazer lembrar que todos funcionamos numa sociedade onde desejamos estar inseridos com os seus valores, normas e crenças, mesmo que não estejamos de acordo com as mesmas, devido à especificidade da nossa personalidade que se forma em conjugação com essa sociedade.
Onde vamos buscar esses valores, crenças e normas culturais, senão no seio familiar que cada um tiver? De que maneira Saude-Baderimos ou contrariamos esses valores e normas, a não ser com a nossa personalidade, formada com os reforços positivos, negativos e vicariantes que estabelecem uma atitude geradora de posteriores comportamentos?  (K)
Parece que estamos a discutir aqui os comportamentos considerados maus.
Talvez os possamos comparar a vícios. Já tivemos oportunidade de explicar que esses vícios se formam com uma tentativa bem sucedida de fugir a uma situação desagradável, com reforço negativo aleatório, talvez vicariante.

Se uma criança não tiver em casa um modelo de identificação apropriado, onde o vai buscar? Com quem se vai Acredita-Bidentificar? À medida que vai entrando na pré-adolescência e adolescência, vai procurando os modelos nos amigos que vai conhecendo na escola ou na rua. Muita sorte terá, se conseguir uma amizade ou um modelo adequado, sem ser na rua, porque os outros, refugiam-se geralmente nas suas famílias, mais acolhedoras, que utilizam os seus tempos de «não-trabalho» para estarem, todos juntos em família.
Por sua vez, quem não se sentir bem em sua própria casa, pode ter todo o tempo livre para conviver, obter modelos e descobrir colegas,  na rua, geralmente mais velhos ou mais «espertos» com quem se possa identificar.
Se receber reforço positivo pelos seus actos de desmando, fica satisfeito.Consegui-B
Se os actos de desmando forem para superar algum sentimento de inferioridade (G), por não ter uma família que o acompanhe, o bom resultado com as suas acções pode proporcionar reforço negativo e, consequentemente, criar o hábito de o repetir criando o vício.
Além disso, se o modelo seguido tiver obtido sucesso, provoca reforço vicariante e talvez até necessidade de competir com o mesmo para o superar.
O que falta mais nesta simples forma de actuação para «fabricar» um «bully» como gostam de chamar agora?
No meu tempo também havia tentativas disso, mas os valores morais, os freios sociais, as vigilâncias apertadas dos pais, Psicopata-Bfamília, amigos e outras entidades sociais, não davam azo a que comportamentos deste tipo passassem impunes e muito menos «louvados».

Temos de lembrar também que muitos filmes e vídeos apresentam quase exclusivamente cenas de violência e de falta de respeito pelo próximo. Tudo isto que ocasiona imenso reforço vicariante para quem necessita de não se sentir inferiorizado, marginalizado e quase ostracizado na sua própria família, tem de ser tomado em conta para evitar fenómenos dos quais sentimos repulsa só quando acontecem connosco.

Portanto, a educação que ajuda a formar uma personalidade saudável, é extremamente importante e imprescindível cada vez mais nos tempos actuais.Maluco2
Para essa educação, os modelos a imitar, os reforços recebidos, as pessoas com quem uma criança se possa vir a identificar são muito importantes.
Será isto que proporcionamos na nossa sociedade actual, quer nos lares naturais ou artificiais, ou nos meios de comunicação social?

É um tema em que todos temos de pensar rapidamente e em profundidade!

Já leu os comentários?arvore

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É aconselhável consultar o ÍNDICE REMISSIVO
de cada livro editado em post individual

Blogs anteriores:

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Para tirar o máximo proveito deste blog, consulte primeiro o post inicial “HISTÓRIA DO NOSSO BLOG – sempre actualizada”, de Novembro de 2009 e escolha o assunto que mais lhe interessa. Depois, leia o post escolhido com todos os comentários que são feitos. Pode ser que descubra também algum assunto acerca do qual nunca tivesse pensado. 

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5 thoughts on “MODELAGEM E IDENTIFICAÇÃO 5

  1. Anónimo on said:

    Acabei de ler à pressa e de emprestar a um amigo o livro da JOANA. Tinha-o encomendado na segunda-feira com um comentário em BRINCADEIRAS DE GUERRA.
    Gostei imenso do livro, estou a tentar utilizar alguns conhecimentos adquiridos e já estou a ler mais alguns postes que estou e ver até hoje.
    Este meu amigo também têm problemas em casa e quer ver se consegue evitar uma consulta por enquanto, porque não tem dinheiro para isso.
    Estou a tomar consciência desta história de modelagem, identificação e reforço vicariante e estou a pensar em discutir o assunto com ele.
    Vamos ver se os dois juntos fazemos qualquer coisa.
    Estou satisfeito com a ajuda que tive e que continuo a ter com estes novos postes.
    Anónimo

  2. Anónima on said:

    Este poste orientou-me para outros que gostei de consultar. Pode crer que vou consultar este blogue mais vezes.

  3. CãoPincha on said:

    A nossa assembleia de conversadores, reunida hoje para decidir o voto — provavelmente NÃO — tem gostado muito dos últimos postes.
    Continue a dar apoio a quem necessita dele.

  4. Anónimo on said:

    Já li este poste e outros relacionados com modelagem, identificação e reforço vicariante.
    Ainda não consegui compreender bem a exagerada importância que dá à educação para prevenir ou evitar comportamentos inadequados ou dificuldades psicológicas.

    • Vou tentar explicar a minha ideia num novo post, com factos que já ocorreram.
      Tudo se torna mais simples, eficaz, económico e menos desgastante do que sem essa «educação» que pode, muitas vezes, falhar por causas (contingências) não controláveis.
      Contudo, se fizermos um exame retrospectivo, as causas lá estarão para nos dar razão.

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