PSICOLOGIA PARA TODOS

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RESPOSTA − 58

Hoje de manhã, quando já tinha passado pelo café por onde fazia a minha caminhada habitual, o Sr. Felício veio a correr atrás de mim para falar comigo e mantivemos o diálogo seguinte:

F Não estava à espera de o ver aqui, ainda mais com máscara e mais tarde do que o habitual e só o reconheci pelo andar.
N Com esta pandemia, a minha mulher teve de mudar o dia e a hora da cabeleireira, demora hoje mas tempo e cá estou eu a dar a minha voltinha, suprimida nos últimos dois meses para ficar em casa a andar pelo quintal.
Quer dar-me alguma notícia, ficou com saudades minhas ou tem alguma pergunta para me fazer?

F – Pois é isso mesmo.
Há mais de quinze dias que estou a tentar encontra-lo para saber de que modo posso aconselhar um vizinho amigo, mais velho do que eu e que diz não poder andar devidamente, porque sente dificuldades nos calcanhares.
Anda pouco e sente dificuldades.
Lembrou-se agora que, em criança, para não ter de se agarrar e ficar pendurado numa torneira de água que estava muito alta, deu uma queda caindo sobre os calcanhares e ficou muito magoado e quase desfalecido.
Acha que isso o pode ter traumatizado e, julgando que foi um traumatismo muito grande, pretende ir agora a um hipnoterapeuta para resolver o problema, esperando que ele o solucione.
N Estou a ficar baralhado.
Como é que ele vai conseguir resolver esse problema com a hipnose, se é um assunto de ossos, ligamentos, músculos, etc.?
Ele devia consultar um médico especialista.

F – Quando eu lhe coloquei esta hipótese, disse-me que já tinha ido ao ortopedista e que ele lhe dissera que não havia qualquer problema.
Ele esteve na guerra do Ultramar e voltou de lá bastante desagradado com os factos vividos no mato.
N Neste caso, o seu problema pode ser mais psicológico do que fisiológico, com alguns eventos da guerra associados à sua queda em criança, transformados em mecanismos de defesa com as dificuldades em andar, etc.
Se a minha hipótese estiver certa, a psicoterapia pode dar uma ajuda bastante grande, caso haja uma grande colaboração do próprio, além de algum treino para praticar o relaxamento muscular e mental, além de capacidade para analisar racionalmente e sem preconceitos ou tentativas de justificação, quaisquer comportamentos ou factos que tenham ocorrido no passado.
Eu já disse isso a outra pessoa, que tentou realizar a prática em casa e obteve resultados com a consulta e seguimento das indicações dadas no post AUTOTERAPIA-2, preparado por vontade do Joel (G).
bsp;

F – Mas ele é muito teimoso e só aceita aquilo que lhe convém.
Esta ideia de ir ao hipnoterapeuta, foi porque leu, há anos, um artigo num jornal falando maravilhas da hipnoterapia.
N Se calhar até disseram quem era esse «artista» e as «maravilhas» que ele praticava.
Estou farto de ler artigos semelhantes e de ver programas televisivos, que são autênticas burlas e conseguem enganar muita gente que acredita nessas «patranhas».
Basta ver aquilo que quase todos os canais de televisão «propagandeiam», especialmente, todas as manhãs e nas horas em que os mais «descansados» ficam a olhar para os ecrãs, muito comovidos com as palmas a serem batidas pela audiência, que é paga para lá estar e entusiasmar os espectadores.
Funciona tudo emocionalmente como nos anúncios de diversos produtos que têm pouca utilidade para a maioria da população.

F – Então, acha que é uma má ideia não se socorrer de meios adequados…
N Vamos tentar raciocinar aqui mesmo, porque hoje tenho tempo e, quando chegar a casa, vou fazer, como normalmente, um post sobre o assunto, para todos poderem ler e posso dizer que as técnicas utilizadas em Imaginação Orientada (J), tornam-se muito úteis.
ψ Se uma pessoa depois do que aconteceu em criança, conseguiu andar bem, mesmo no mato e até na guerra, sem qualquer problema, não deve ter dificuldades físicas ou fisiológicas.
ψ Se nos últimos tempos, devido a dificuldades «sentidas» em andar, deixou de andar, pode estar a ocasionar pouca elasticidade dos músculos, tendões, etc.
ψ Se o ortopedista não verificou qualquer anomalia, julgo que não devem existir dificuldades fisiológicas impeditivas de andar.
ψ Se existem dificuldades psicológicas (traumatismos profundos) não é uma hipnoterapia que vai resolver o problema.
ψ A hipnose funciona só com sugestão se o indivíduo a aceitar, não sendo possível alguém impingir essa ideia se o indivíduo não a aceitar, quer de bom grado, quer por coerção com medo das consequências.
ψ Se o hipnoterapeuta conseguir impingir a ideia de que pode andar, o indivíduo, imaginando que «ficou curado», pode exagerar e querer andar muito, julgando que, de facto, «está curado».
ψ Se, por qualquer razão, incluindo a falta de exercício nos tempos antecedentes, não tiver condições de andar convenientemente e começar a andar insistentemente, julgando que «está curado», pode ocasionar lesões desnecessárias que exigirão muitos mais cuidados e preocupações.
ψ Em casos semelhantes, nunca será conveniente submeter-se a sessões de hipnoterapia antes de fazer uma psicoterapia conveniente para descobrir e «resolver» o trauma que causou as dificuldades.
ψ Nestes casos, eu aconselharia o início dos exercícios indicados no livro AUTO[psico]TERAPIA (P), que também estão resumidos no post AUTOTERAPIA – 2.
ψ Entretanto, enquanto aprende a relaxar, pode cronometrar o tempo durante o qual consegue andar.
ψ Supondo que anda, à vontade, durante minuto e meio, repete esse exercício, todos os dias, pelo menos cerca de 10 vezes da seguinte maneira, numa espécie de dessensibilização:
◊ anda durante minuto e meio e relaxa logo depois durante 5 minutos;
◊ volta a fazer o mesmo e relaxa de seguida durante 5 minutos de cada vez;
◊ repete este exercício mais 9 vezes;

◊ passada uma semana, começa a andar 2 minutos e relaxa de seguida durante 5 minutos;
volta a repetir o mesmo exercício, mais 9 vezes durante essa semana;

◊ passadas estas duas semanas, altera o tempo de andar para 2 minutos e meio, faz o relaxamento durante o tempo previsto e continua o exercício mais 9 vezes;

◊ vai fazendo isso, todos os dias, aumentando, de cada vez o tempo em 30 segundos, de semana a semana, até ser capaz de andar melhor.

◊tendo aprendido a relaxar muscular e mentalmente, pode «relembrar» os exercícios feitos e recordar as melhoras sentidas, quando dormir;
◊talvez nessa ocasião, relembrando a vida do passado, haja algum momento em que possa conseguir recordar algum traumatismo ou situação difícil.

O livro dá as indicações necessárias e, se o seu amigo quiser, pode pedir algum conselho ou até comunicar através dos comentários no blog, para que a psicoterapia dê bom resultado, sem necessidade de hipnoterapia que pode ter efeitos colaterais ou secundários.

Este tipo de tratamento, em psicoterapia, que eu tinha iniciado incipientemente em 1976, foi começado a ser utilizado só no fim do século passado ou início deste, no Reino Unido e até em outros países, como «prescrição de livros» (books by prescription) ou, mais prosaicamente, biblioterapia, porque os seus serviços de saúde mental não têm capacidade de atender todos os pacientes. )

F – Julga que só isso o vai ajudar?
N Acho que ele tem de começar por algum lado antes que tome uma decisão que o pode comprometer para o futuro ou trazer-lhe mais dissabores do que aqueles que já tem no momento.
Recorde-se que, em tempos, disse-me que, com o livro da Cidália (C) já tinha conseguido ajudar um amigo, fazendo também um grande reparo quanto aos meus oito posts sobre Diagnóstico, de abril de 2010, e do Psicoterapia / Medicação, também de abril, mas de 2014.
Também lhe disse nessa ocasião que a minha insistência em divulgar os conhecimentos da Psicologia (F), pela população em geral não é disparatada.
A crítica de que os meus primeiros livros eram «popularuchos», feita por uma colega, foi o maior elogio que consegui ouvir.
A população pode ficar mais esclarecida e protegida, já que cada um pode estabelecer o caminho que desejar.
A pessoa pode utilizar uma autoestrada ou preferir caminhos vicinais, ou até embrenhar-se nos arbustos e florestas mas, se tiver conhecimento das consequências de cada escolha, a mesma pode ser mais consciente.
Além da Cidália, lembre-se daquilo que aconteceu com o Júlio (E) e, agora, pode ver o que se passou com o Joel «Psicopata» (G).
Quem seguir algumas instruções que são dadas nos diversos livros ou até utilizar as indicações do blog, não terá de dizer: “Eu não sabia!” Se soubesse”, para se arrepender depois e não conseguir enveredar por caminhos de regresso, aceitáveis ou menos maus, quando poderia ter evitado tudo isso em momento oportuno.
Pode ter ainda maior certeza disso, se ler os livros anteriores que agora vão dar origem ao «Psicoterapias Bem-Sucedidas – 3 casos» (L) e vai verificar o modo como a lucidez e a colaboração do próprio é importante, do mesmo modo como o meio ambiente, assim como o conhecimento do funcionamento do comportamento humano e a execução dos exercícios necessários.
Como falámos da vez passada, também quero realçar que a depressão do meu amigo Antunes (B) era originada por factos que, para ele, não tinham muita importância, mas que até estavam a prejudicar o equilíbrio psicológico da mulher e os resultados académicos da filha.
Foi praticamente uma autoterapia, com conversas anteriores e alguns telefonemas.
Nos casos do «Mijão», «Calimero», «Perfeccionista» e «Pasteleiro» (M) poderá descobrir, qualquer dia, a grande importância que o ambiente tem nos nossos sentimentos, sensações, percepções, crenças, valores e comportamentos.
Quem mais do que o próprio pode ter acesso a isso?
Está tudo guardado, bem ou mal arrumado, devida ou indevidamente compreendido, nos baús secretos que temos nas nossas cabeças, ao qual, às vezes, chamamos inconsciente.
E, como é que lá iremos chegar sem uma psicoterapia bem orientada?
Tudo isso pode ser explicado e demonstrado em algumas palestras de 3 a 4 horas, com cerca de 30 a 40 participantes e até respondendo às suas perguntas pessoais.
A propósito de toda esta nossa conversa, posso dizer que durante os meus 2 meses de confinamento, também me custou andar e, depois de passear pelo quintal, massajei as pernas para as poder sentir mais aliviadas.
Quando chegar à casa hoje, vou fazer o mesmo, até me sentir mais aliviado.

F – Assim, fico muito mais elucidado.
Obrigado por tudo e até à próxima, depois de ler o post que vai publicar, desejando que consiga massajar bem as pernas.
N Até à próxima e bom êxito do seu amigo.
 

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MEDICINA / PSICOLOGIA

Há dias, tinha acabado de estacionar o carro para dar o meu passeio habitual quando o Sr. Felício se aproximou e perguntou se me podia acompanhar.
Disse-lhe que sim, mas que demoraria menos tempo do que na semana anterior.
Respondeu-me que ele também tinha de ir, logo a seguir, para o seu local de trabalho, em Lisboa.
Como, ao de sair de casa, tinha sido abordado pelo mensageiro da CAFILESA para me entregar os livros do «Psicopata! EU?» (G), já prontos, fui a esse caixote e dei um dos exemplares que tinha sido solicitado por ele, na semana anterior.
Começámos o passeio enquanto ele dava um rápido golpe de vista pelo exemplar que tinha nas mãos e começou depois a nossa conversa.

F: Estes seus livros são muito compactos.
N: Ainda bem que me diz isso para lhe poder dar a explicação de que eu tento dar a maior quantidade possível de informações no menor espaço, a fim de poder reduzir os custos, que terão de ser suportados pelos utentes.
Com uma melhor aparência dos livros, além desse aspecto, eles não vão ganhar nada de mais útil e, consequentemente, serão mais caros.
Estou sempre a pensar nisso, até na psicoterapia: reduzir os procedimentos e os custos ao máximo, ganhando ao mesmo tempo em eficiência e eficácia de resultados, com autonomia do próprio.
É por isso que estou a tentar apresentar a ideia de que a maior parte da psicoterapia depende da colaboração, compreensão do funcionamento do comportamento humano, treino e persistência do interessado, mas é difícil as pessoas aceitarem isso, com tantas publicidades e anúncios «glamorosos», pomposos e espectaculares, que são apresentados, com «curas» quase milagrosas.

F: Já que me fala nisso, é também por isso que estive hoje à sua espera.
Como o livro da Cidália (C) já não está disponível, consegui que um amigo meu mo emprestasse, fazendo um grande reparo quanto aos seus oito posts sobre Diagnóstico, de abril de 2010, e do Psicoterapia / Medicação, também de abril, mas de 2014.
Quando acabei de ler a Cidália (C), que resistiu aos conselhos insistentes da mãe para tomar os comprimidos que ela utilizou durante toda a vida, compreendi bem a influência que o meio ambiente familiar pode ter, tanto na recuperação, como na quase «promoção» dos desequilíbrios psicológicos.
Se os pais dela não tivessem uma vida desregulada, a filha poderia não se ter desequilibrado.
Mas, ainda bem que foi educada pelos avós e com a convivência do seu amigo Antunes (B), que sempre a apoiou, além da ajuda que ela conseguiu no fim de todo o descalabro pelo qual passou.
N: Está agora a compreender a minha insistência, desde há muito tempo, em divulgar os conhecimentos da Psicologia (F), pela população em geral?
Como já disse, foi por isso que a crítica de «popularuchos», dos meus primeiros livros, feita por uma colega, foi o maior elogio que consegui ouvir.
A população pode ficar mais protegida ou esclarecida, já que cada um pode estabelecer o caminho que desejar.
A pessoa pode utilizar uma autoestrada ou preferir caminhos vicinais, ou até embrenhar-se nos arbustos e florestas mas, se tiver conhecimento das consequências de cada escolha, a mesma pode ser mais consciente.
Não terá de dizer: “Eu não sabia!” Se soubesse!”, para se arrepender depois e não conseguir enveredar por caminhos de regresso, aceitáveis ou menos maus, se não tiver conseguido evitar tudo isso em momento oportuno, como nas drogas e adicções.

 
F: Parece que estou a compreender melhor as suas preocupações com a psicologia e com os seus livros, mas o que diz quanto aos diagnósticos que os seus colegas fazem frequentemente, guiando-se pelos procedimentos que já conhecem?
N: Quando leu os posts acerca disso, não conseguiu compreender melhor aquilo que eu desejo explicar?
Repare que, muitas vezes, os psicólogos seguem os procedimentos de medicina, em que se torna quase imprescindível que se façam exames e diagnósticos para determinar com a maior precisão possível o foco ou a causa da doença, a fim de se aplicar o remédio, que irá incidir na vertente fisiológica, a não ser que seja necessária também uma intervenção cirúrgica.
Uma vez que o problema esteja resolvido com a actuação desse agente químico ou intervenção cirúrgica, a pessoa adquire a sua possível normalidade.
Em psicologia, o órgão principal é o cérebro que comanda tudo e até incide, às vezes, na parte fisiológica, desorganizando o comportamento.
Por isso, às vezes, torna-se necessário utilizar os medicamentos para «apaziguar» momentaneamente o cérebro, a fim de ficar ligeiramente «adormecido» ou ganhar a capacidade de funcionar melhor.
Nestas condições, torna-se depois necessário analisar racionalmente toda a situação, recordar os traumatismos ou as interacções que provocaram os desequilíbrios e descobrir meios alternativos de comportamento que ajudem a ter uma vida melhor.
Também não nos podemos esquecer que o momento e o ambiente em que as coisas acontecem têm muita influência.
Contudo as capacidades e as limitações dependem do próprio e quase nunca são semelhantes e, muito menos, iguais para todos e em quaisquer momentos e ambientes.
Entretanto, para superar as dificuldades, o melhor de tudo é investir na «EDUCAÇÃO» (D) e, se possível, na Prevenção e Profilaxia para deixar as pessoas preparadas e capazes de enfrentar as dificuldades «normais» da vida, ultrapassando-as bem e com facilidade.


F: Já estou a compreender melhor, mas parece que não acredita nos diagnósticos.
N: Eu acredito nos diagnósticos provisórios, com os quais temos de começar a «trabalhar» mas, depois, temos todo um «feedback» ou avaliação e reavaliação da situação que somos obrigados a fazer, para reajustar toda a nossa acção, de acordo com os resultados obtidos.
Já que leu o caso da Cidália, que foi diagnosticada como sofrendo de depressão e medicada, com recomendações para continuar, até quando faria isso e com que consequências?
Alguém quis saber, a fundo, o que se passava com ela para começar a «entranhar-se» nesse passado?
Quais as causas actuais e remotas?
Com o diagnóstico, quem se poderia lembrar do quase abandono a que foi votada pelos pais logo depois do seu nascimento e da vida actual promiscua dos pais?
Com o apoio psicológico que teve, ela conseguiu melhorar e mudar de vida promiscua que tinha começado devido, em parte, ao alcoolismo em que se estava a iniciar, «para afogar as mágoas».
Quem poderia imaginar que a vida que os pais tinham levado em África e a que mantinham agora, poderia estar a influenciar os comportamentos da filha?
Tudo isso estava na cabeça dela e ela própria não tinha a noção de que isso poderia ser uma das causas e, muito menos, a causa principal dos seus desequilíbrios comportamentais.
Como é que um psicólogo pode saber disso com um diagnóstico e com uma terapia pré-programada, se não se for ajustando aos resultados que se vão obtendo, através da observação e pesquisa que se vai fazendo?
Quem mais do que o próprio pode ajudar nessa tarefa, mesmo que haja um psicólogo a apoiar?
É por este motivo que sempre disse que um psicólogo é um ajudante ou apoiante que apoia ou orienta o interessado a seguir uma vida ao seu gosto, e não ao gosto do psicólogo ou da sociedade, a não ser que o próprio concorde com isso e se disponha a fazer os treinos necessários para suportar todas as contingências resultantes dessa decisão.
Contudo, a maior parte das vezes, porque falta ao próprio a força anímica e a persistência para realizar os treinos necessários, afim de prosseguir no caminho certo e necessário, os psicólogos tornam-se, frequentemente, treinadores e é isso que fazem, geralmente, nos consultórios.
Mas, pode estar certo que muita coisa pode ser feita pelo próprio, evitando imensas idas aos consultórios que depende muito dos ensinamentos dados e da compreensão adquirida do próprio.
É exactamente isso que eu tenho vindo a fazer, desde muito cedo, até com apontamentos policopiados, mas não posso prescindir de alertar para o entusiasmo exagerado com as primeiras melhoras que são sempre efémeras e podem sofrer imenso antes do pico de extinção.
É por isso que temos de compreender bem como se faz a aprendizagem.


F: E se a pessoa estiver desorientada e não souber o que fazer?
N: Ainda bem que pergunta isso, mas deve ter visto aquilo que aconteceu com a Cidália e até com o Júlio (E) e, agora, pode ver o que se passou com o Joel «Psicopata» (G).
O psicólogo, conversa, ajuda a relembrar muita coisa que é analisada segundo o ponto de vista do próprio, mas com racionalidade, para colocar cada facto no seu devido lugar a fim de o compreender no seu verdadeiro contexto.
Não faz juízos de valor nem ajuda a elaborar justificações e desculpas inadequadas.
Quando cada um compreende aquilo que aconteceu consigo, consegue ver as razões desses acontecimentos e seus efeitos, aprendendo com isso, para que a vida posterior seja melhor.
Agora, com o livro do Joel, pode descobrir o modo como ele próprio foi compreendendo, quase autonomamente, a sua vida passada e fez uma análise da situação, depois de ler muita coisa, recomendada ou não, questionando até o diagnóstico que lhe foi feito logo no início e do qual nunca mais se livrou, nem conseguiu a ajuda oficial necessária para isso, a não ser parcialmente, e só através de um colaborador voluntário.

 
F: Começa a parecer que essa colaboração é importante.
N: Pode ter a certeza disso e se ler os livros anteriores que vão dar origem ao «Psicoterapias Bem-Sucedidas – 3 casos» (L), vai verificar o modo como a colaboração do próprio é importante, do mesmo modo como o meio ambiente, assim como o conhecimento do funcionamento do comportamento humano e os exercícios necessários.
Qual é a prova psicológica ou terapia que pode chegar a isso sem a colaboração do próprio?

 
F: Já estou a perceber melhor tudo isto.
N: Fico satisfeito com isso e espero que transmita estes conhecimentos às pessoas com quem convive.
Há muita coisa a fazer na nossa terra, sem esperar que apareçam «milagreiros de fora» que, às vezes, copiamos mal e sobrevalorizamos, quando temos cá muita coisa que não utilizamos por nosso desconhecimento ou falta de publicidade espectacular.

 
F: É pena que seja assim.
N: Ainda bem que me diz isso, porque quero realçar que a depressão do meu amigo Antunes (B) era originada por factos que, para ele, não tinham muita importância, mas que até estavam a prejudicar o equilíbrio psicológico da mulher e os resultados académicos da filha.
Nos casos do «Mijão», «Calimero», «Perfeccionista» e «Pasteleiro» (M) poderá descobrir, qualquer dia, a grande importância que o ambiente tem nos nossos sentimentos, sensações, percepções, crenças, valores e comportamentos.
Quem mais do que o próprio pode ter acesso a isso?
Está tudo guardado, bem ou mal arrumado, devida ou indevidamente compreendido, nos baús secretos que temos nas nossas cabeças. ao qual, às vezes, chamamos inconsciente.

F: Estou a compreender melhor esta espécie de complicações, umas dependentes das outras.
N: Se não tivermos isso em conta, podemos estar a cometer erros graves e prejudiciais para quem solicita a nossa ajuda.
E, às vezes, somos levados a atribuir as «culpas» às teorias e até ao próprio, quando a colaboração do próprio é fundamental, mas deve ser bem orientada de acordo com a situação do momento.

 
F: Isto quer dizer que em psicologia, bastante diferente da medicina, o psicólogo não é o elemento que «resolve» a situação?
N: Já que me faz esta observação, posso fazer-lhe uma comparação que elucide melhor as minhas ideias.
Se levarmos o nosso carro ao mecânico para o reparar, ele faz o diagnóstico e tenta reparar o mal e, posteriormente, podemos seguir viagem.
Para onde e em que condições?
Qual o nosso destino e o caminho que queremos seguir e a que custo?
Com nevoeiro, com chuva, com tempestades?
Tudo isso tem de ser decidido pelo próprio, embora possa ter uma ajuda especial e específica, mas quem ajuda não «manda» nas opções do interessado.
O apoiante pode ajuda-lo a fazer uma boa escolha ou a seguir caminho se estiver empanado, com uma falha de bateria ou necessidade de um empurrão.
Enquanto o papel do médico é quase do mecânico, o papel do psicólogo é o de ajudar a escolher o caminho desejado, com todas as consequências, ou a seguir caminho depois de estar empanado.

F: Parece que estou a compreender melhor toda a situação.
Já que chegámos quase ao fim do seu passeio habitual e eu tenho de ir para Lisboa, despedimo-nos com desejos de continuação de um bom ano de 2020.
N: Gostei de falar consigo e espero que transmita estas ideias aos seus colegas e amigos, porque me parecem muito importantes para ajudar a baixar os imensos desequilíbrios mentais e comportamentais que se vão verificando cada vez mais, não só na nossa sociedade, mas ainda no mundo em geral.
Parece que todos estão com a «cabeça distorcida» esperando, egoisticamente, que os outros se conformem com as decisões e desejos do próprio.
O melhor é trabalhar antes para não nos arrependermos depois, com prejuízos avultados e, às vezes irreparáveis e, para isso, uma boa EDUCAÇÃO (D), com bons exemplos dos pais, é extremamente importante e, se possível, também dos chefes, nos vários locais de trabalho (N).
Tendo mais de 40 anos de prática clínica, com atendimento de mais de 6.000 casos nas diversas categorias, a minha actuação não pode deixar de ser pragmática, cautelosa e constantemente avaliada com o feedback que vou recebendo a cada momento, a fim de alterar qualquer caminho que tenha de ser percorrido em benefício exclusivo do interessado.
A tentativa de publicação pessoal da colecção dos 18 livros, devidamente reorganizados e actualizados tem a mesma finalidade.
É exactamente por isso que também mantenho estes dois blogs e, agora, até intervenho no facebook com três páginas.
Quem quiser, pode fazer comentários, até anónimos, ou contactar comigo através do meu email que está apresentado no blog da «Terapia Através de Livros».
Bom Ano também para si e para os seus.
Felicidades e Boa Sorte.

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PSICOPATA! EU?

No dia do meu passeio habitual, começou a chuviscar e achei melhor sentar-me à mesa do café por onde passava todas as semanas.
Como a minha mulher deveria demorar mais tempo do que o habitual, levei comigo a cópia do livro «Psicopata! EU?» (G), que me tinha sido entregue pela gráfica, para as últimas correções.
Quando estava a rever as primeiras páginas, entrou o Sr. Felício, a correr, e dirigiu-se imediatamente para a minha mesa, cumprimentou-me com satisfação e disse que era o seu dia de folga, mas que estava a fugir dos chuviscos.

F: Bom dia.
Está a começar a chover de tal maneira que achei melhor esperar cá, mas ainda bem que o encontro, porque desejava imenso falar consigo.
N: Bom (Mau) dia, mas é capaz de me servir para ir corrigindo as provas que recebi da gráfica.

F: É um livro novo, não é?
N: Sim.
Foi o primeiro caso que apresentei no 1º Congresso de Psicologia, em 1979, com a presença do «protagonista», bem arranjado, sentado entre duas das minhas colegas, que conversaram muito com ele, mas sem o conseguirem reconhecer, nem suspeitar quem era.
Fica tudo explicado neste livro, que me pareceu exigir o sacrifício monetário de o publicar, já que se torna muito difícil fazer isso, sem deixar esses livros à venda nas livrarias.

F: Quando o publicar, quero um para mim.
N: Pode estar descansado, que não me vou esquecer de si.

F: Qual a razão de não os deixar nas livrarias?
N: Estes livros são o «resultado» dos apontamentos policopiados que foram lidos por muitas pessoas que assistiram às aulas e, só com isso, conseguiram obter benefícios nas suas vidas, compreendendo melhor a Psicologia.
São também os apontamentos dos resultados das psicoterapias de algumas pessoas que foram ajudadas, tal como este protagonista.
Praticando aquilo que é necessário, muito se consegue fazer económica e comodamente, sem muitas consultas ou sessões de psicoterapia: TEA (ou TEE?) + IO + autohipnose.
É a aprendizagem social, com modelagem, reforço vicariante e moldagem, podendo haver também alguma identificação com os exemplos apresentados nos livros.

F: Dou-lhe razão, porque alguns amigos meus têm querido ler o seu livro de «AUTO{psico}TERAPIA» (P) e tem-se mostrado satisfeitos a ponto de me pedirem para ler outros, que já tenho comigo.
Embora eu não tenha visto os resultados, parece que eles ficaram satisfeitos e até julgo que estão com menos «stress» e a darem-se melhor com a família.
Mas, qual a razão de não deixar os livros nas livrarias e publicitá-los como todos fazem?
N: Vou dar a minha explicação.
Muitas versões antigas destes livros foram publicadas pelas editoras Clássica, Escolar, Plátano e Hugin e estão nas livrarias.
Em primeiro lugar, a mania das editoras alterarem, às vezes, a redacção, a ordenação e a apresentação dos originais, não me agradaram e as capas ainda menos.
Em segundo lugar, os livros não são para diversão dos leitores ou para eu ganhar dinheiro, o qual necessito de reaver, apenas para suportar os custos da paginação, apresentação, elaboração das capas e impressão.
Prescindo dos direitos do meu trabalho, porque a minha maior satisfação (reforço positivo) é a utilidade que eles têm para os utentes.
É por isso que os estou a publicar em impressão digital, com tiragem muito reduzida.
Os livros destinam-se essencialmente a ajudar as pessoas a compreender bem a psicologia (F), a fim de evitar os desequilíbrios, a melhorar a sua interacção familiar e social (K) e a poder resolver as suas dificuldades, se é que não as conseguiram evitar.
Sabendo aquilo que os outros fizeram e compreendendo como as coisas funcionam, as pessoas podem ter um modelo de actuação que conseguirão seguir.
Às vezes, podem necessitar de alguma ajuda, mas a mesma até pode ser dada, em conjunto, a muitas pessoas, sem cada um ter de «desvendar» publicamente os seus segredos.
É por esse motivo que falo nas tais palestras, às quais sempre me refiro.
E também, é por esta razão que conglomerei muito mais de 10 anos de consultas a centenas de pais e filhos, na história ficcionada da JOANA (D), que foi uma das principais protagonista das consultas durante alguns anos, muito relacionadas com a compreensão da psicologia, da interacção social, dos mecanismos da psicoterapia e dos resultados benéficos que se obtém com uma prevenção e profilaxia adequadas.
Tudo isto se consegue com uma «boa educação», tal como foi a da Joana que, presentemente, está com o irmão e as respectivas famílias, além dos pais, já reformados, na Austrália, vivendo todos muito melhor do que cá, apesar dos incêndios que os perturbam.

F: Gostei da história da Joana.
Mas, não acha que os livros deveriam ser devidamente publicitados, especialmente entre os psicólogos?
N: Ainda bem que me diz isso, porque estas críticas interessam-me bastante.
Em relação à difusão entre os psicólogos, posso dizer que, logo depois da publicação de «Como Compreender as Crianças» e do «O Uso Social da Psicologia (ou, posteriormente, «Psicologia no dia-a-dia»), respectivamente, pela Plátano e Clássica, uma psicóloga a quem os ofereci, torceu bastante o nariz e disse-me que eram muito popularuchos.
Foi o melhor elogio que me poderia fazer, porque é para a população que estou a escrever e não para os psicólogos que sabem muito e deixam essa «ciência» apenas nas suas próprias cabeças, como se os outros não a pudessem ou devessem utilizar para seu proveito na vida do dia-a-dia.
Para mim, é para isso que serve a Psicologia: é para ser utilizada na vida prática, com proveito para todos.
Também é por isso que quase exijo que os leitores dos meus livros façam uma avaliação crítica e honesta, numa escala de 1 a 5, em relação a três parâmetros que me interessam, a fim de poder alterar qualquer coisa que possa servir melhor a população em geral:
interesse do assunto;
clareza na exposição;
simplicidade da linguagem.

F: Está a obrigar-me a pensar no assunto.
Mas estou a lembrar-me dos diversos livros de autoajuda que vêm com cassetes de relaxamento, instruções, etc.
N: Pense bem enquanto me vai ouvindo.
Se eu escrevesse como se escreve nesses livros, eu iria dando indicações que se coadunam só comigo ou com as poucas pessoas com quem tive a sorte de obter bons resultados.
E essas pessoas ajudaram-me a aprender muito; mas os restantes?
Embora existam certos procedimentos que têm de ser executados, treinados e persistentemente mantidos, tudo o resto depende muito da própria pessoa, situação, evolução do caso, causas que provocaram os desequilíbrios e, às vezes, percepção específica dos traumatismos que ocasionaram esses desequilíbrios.
São factos unipessoais e muito diferentes de pessoa para pessoa e, às vezes, de momento para momento, dependendo também imenso do meio ambiente em que a pessoa fica inserida e se movimentou e movimenta.
Os meus pacientes ou aqueles (utentes) que me aturaram durante as psicoterapias, ensinaram-me muito.
Quando uma vez disse a um jovem que utilizasse as músicas de Nat King Cole que me relaxavam bastante, ele respondeu-me que ele só se sentia bem com as de Jason Mraz e o meu amigo Antunes ficava deliciado com os Nocturnos de Debussi (B).
Quando, mais tarde, fui ouvir essas músicas e as do “Rap”, das quais me tinham falado, achei que não só me aborreciam como até me deixavam incomodado.
Cada um sabe aquilo que o relaxa ou excita e pode utilizar isso como um sinal condicional para o ajudar a relaxar ou excitar.
Para isso, tem de compreender como funciona a aprendizagem e é por isso que me preocupo em reorganizar os livros, em manter os blogs e em responder aos comentários e pedidos que me são feitos.
Tenho tido esta preocupação, recomendando os interessados a compreender aquilo que se explica nos livros indicados com (F) e (K) ou, pelo menos, mais resumidamente, em (D).

F: Acha que isso é muito importante?
N: Para quem possa ou deseje ficar muito ou pouco tempo na dependência dos psicoterapêutas, ou não necessite de ter melhorias rápidas e duradouras, isso pode não ser muito importante.
Contudo, para quem deseja ser independente, autónomo, produtivo e saudável, torna-se quase imprescindível, ficando depois a orientar a sua vida como desejar e sem dependências de qualquer espécie.

F: O que quer dizer com as dependências?
N: Muito simplesmente, livre de psicólogos, aconselhadores, medicamentos e até capaz de aguentar um meio ambiente familiar e social, que pode não ser o ideal e até difícil de aguentar, como acontece com qualquer pessoa considerada «normal», mas saudável.

F: Não percebi.
N: Todos nós temos frequentemente altos e baixos, que vamos ultrapassando com alguma dificuldade, se não sucumbirmos perante os mesmos para entrar na doença ou no desequilíbrio mental ou psicológico.
A forma de aguentar tudo isso saudavelmente, ultrapassando essas dificuldades, depende das compreensões que formos tendo do funcionamento do comportamento humano e do treino adquirido para as ultrapassar saudavelmente.
É por isso que sou adepto duma «EDUCAÇÃO» em que as crianças possam aprender tudo isso desde a nascença conseguindo bons modelos, especialmente dos pais.

F: Mas isso não é difícil?
N: Fácil não é, mas vale a pena.
Foi o que aconteceu com a JOANA (D) e, como já disse, a sua vida é agora muito diferente dos tempos em que a conheci e que, além de transmitir isso ao irmão que ajudou a educar, está a incutir nos seus filhos.
Como exemplo, posso dizer que os três casos descritos em «Psicoterapias Bem-Sucedidas – 3 casos» (L) e os quatro apresentados em «Psicoterapias Difíceis» (M), exemplificam os dois aspectos da situação, que realça a importância do meio ambiente familiar e social, com os preconceitos existentes, na boa ou má resolução dos casos ou até da sua impossibilidade.
Além disso, veja bem como é que a Cidália (C) resistiu aos conselhos insistentes da mãe para tomar os comprimidos que ela utilizou durante toda a vida, quase sobrevivendo num autêntico disparate, que foi, posteriormente, devidamente compreendido pela filha.

F: Isto é complicado, mas parece que fico satisfeito com as explicações dadas.
N: Ainda bem que me diz isso.
Fico satisfeito e espero que possa transmitir estas explicações aos seus amigos e familiares para que eles se possam precaver em tempo oportuno.
O meu propósito fundamental é esse e é por isso que fico com os livros nas minhas mãos, para que possa comunicar com as pessoas interessadas, ajudando-me também a difundir estas ideias que podem apoiar muita gente.
Estas ideias existiam, já devidamente comprovadas, desde 1980 (E), com o caso do Júlio, mas só agora, nos princípios deste século, é que se ouve falar na «prescrição de livros» para psicoterapias, no Reino Unido, porque os seus serviços não têm capacidade de atender os utentes de forma tradicional.

F: Acha que isso é possível? 
N: O importante é o interessado disponibilizar-se para ler o que é necessário, compreender o seu significado, praticar o suficiente e ter a perseverança de manter os procedimentos adequados com humildade suficiente para analisar a sua vida passada, sem desculpabilizações espúrias e «convenientes», a fim de tentar alterar o seu comportamento com práticas adequadas para a situação.
Tudo isso só pode ser feito na cabeça do próprio, embora ajudado, de vez em quando, por um especialista na matéria.
Contudo, é mais importante, recordarmos frequentemente as boas coisas que nos aconteceram e que nos podem ajudar a analisar e utilizar em futuras situações de forma produtiva,, com as alterações necessárias para cada caso.
E isso, só pode ser feito por cada um, com o baú de recordações que existe dentro da sua cabeça.

F: Já cá estamos há bastante tempo e a chuva já parou.
Obrigado por tudo.
N: Julgo também que já chegou o momento de ir buscar a minha mulher.

F: Espero que tenha um bom Ano Novo e que possa conseguir difundir as suas ideias entre outros, já que em relação a mim, já estou conquistado. 
N: Também lhe desejo um Ano Novo Feliz e Próspero e com muitas possibilidades de disseminar estes conhecimentos entre os seus amigos e conhecidos.
Pelo menos, esses poderão evitar muitos dissabores, se se prevenirem e tomarem conhecimento do funcionamento dos mecanismos do comportamento humano em tempo oportuno e praticarem o necessário.
Vou tentar estar algumas noites em Imaginação Orientada (J) para poder elaborar um post que possa publicar, logo que possível, a fim de o difundir na quarta-feira, no facebook, como faço todas as semanas.
Agora, até existe o livro «Psicoterapia… através de Livros…» (R), que pode ajudar imenso quem deseje tomar conhecimento de tudo o que se pode fazer quase autonomamente ou com pequeníssima ajuda.
Felicidades e, mais uma vez, Bom Ano Novo.

 

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AMEAÇA DE SUICÍDIO

Este post publicado em 4 de Agosto de 2008, deveu-se a um e-mail enviado por um senhor que se intitulou Nuno.

Soube que tem um blog para dar algumas informações das quais as pessoas possam necessitar.
Oxalá que a minha pergunta possa ser respondida em tempo oportuno.
Depois de um ano de intenso trabalho sem qualquer descanso, penso ausentar-me, em princípio de Setembro, para passar férias com o meu único filho Marco, de 15 anos, num local bem longe da minha residência.
No entanto, tenho um súbito problema, muito grave, em relação ao meu filho que me traz extremamente preocupado.
Há cerca de 3 meses, fui informado que o rendimento escolar do Marco baixou consideravelmente em quase todas as disciplinas do 10° ano que frequenta.
O seu comportamento tornou-se bastante estranho neste último trimestre.
Para tornar tudo ainda mais difícil, mesmo em casa, o Marco, nestas últimas semanas, facilmente se irrita e ameaça frequentemente que se vai suicidar.
Nas férias que vamos passar juntos e no local que escolhi, certamente ele vai encontrar alguns dos seus amigos e eu receio muito que possa vir a acontecer qualquer coisa desagradável.
Ficaria um pouco mais aliviado se me pudesse dizer o que fazer e como me comportar para que durante os próximos dias eu possa acompanhar o Marco mais de perto.
Por favor, responda-me o mais rapidamente possível.
Estou muito ansioso e desesperado.
Pode-me chamar Nuno.”
 
 

Caro Senhor Nuno,

Acabei de ler o seu e-mail de ontem à noite e, por causa da gravidade da situação, apresso-me a responder, embora de pouco possa servir enquanto não eu tiver outras informações mais importantes e necessárias do que aquelas que me deu.
O seu «caso» é para ser tentado resolver em uma ou mais consultas de psicologia ou com o apoio psicoterapêutico.

Contudo, como me parece que a sua maior aflição é «aguentá-lo» no tempo das férias, vou dar algumas indicações que talvez possam ser úteis.
Antes de tudo, pela sua carta não fico a saber porque é que vai de férias só com o filho.
A esposa não vai?
Estão separados ou em vias de separação?
Ela faleceu?
Aconteceu qualquer outra coisa de importante e «traumatizante» na vossa vida (especialmente do filho) nos últimos tempos?
O filho não tinha indícios do comportamento que agora apresenta?
As suas notas tinham sido sempre melhores do que as actuais?
Existe alguém no vosso círculo familiar mais próximo que tenha ideias de suicídio ou faça ameaças deste tipo?

Tudo isto tem de ser bem estudado, escrutinado, avaliado e relacionado com o contexto actual para lhe ser dado o devido «valor» ou «importância».
Só depois, poderá obter uma resposta válida.
Se me quiser enviar estes dados e quaisquer outros que possam parecer relevantes, talvez o consiga ajudar, mas vai demorar algum tempo.

Entretanto, pela avaliação muito superficial que faço da sua carta ou e-mail, posso dizer-lhe que me pareceu o senhor estar separado ou em vias de separação nestes últimos tempos e que tudo isto está a influenciar negativamente o seu filho.
Sem me apresentar outros dados concretos sobre a vossa vivência familiar não lhe posso dar outra ajuda a não ser indicar o caso relatado nas páginas 67 a 74 do livro SUCESSO NA VIDA! Por Que Não? ou o seu antecedente «Como”EDUCAR”Hoje», da Hugin.

Se ler o «caso» do Manuel, pode tirar dai as suas conclusões e experimentar novos modos de actuação.
Além disso, como vai de férias, se não tiver tempo ou possibilidades de ir a uma consulta de Psicologia, posso aconselhá-lo a ler os livros relacionados com a Joana:
– Como Compreender as crianças  
– Adolescência: idade critica?
– Preparação para a Maternidade  
– Como Educar as Crianças
e tirar dai algumas ilações que possam servir para o seu caso.

Os 5 volumes relacionados com Como Modificar o Comportamento também podem ter a sua utilidade como leitura de férias e aprendizagem em ambiente calmo.
Até podem ajudar a fazer experiências como aconteceu com a Joana.
Com a resposta que estou a dar, resta-me esperar pelas suas informações complementares, «essenciais», ou desejar boa sorte por ter acertado na hipótese que acabei de colocar.
Em qualquer das hipóteses, Bom Sucesso.

Para melhor contacto quanto aos livros, consultas e demais informações vou dar as referências que me parecem ser úteis e que também podem ser obtidas sempre neste blog, no post com o título INFORMAÇÃO.

 

 
Presentemente, em 2019, posso dizer que o primeiro livro citado pode ser adquirido na sua versão inicial «Como «EDUCAR» Hoje», da Hugin, embora exista o plano de publicar, quando possível “PSICOTERAPIAS BEM-SUCEDIDAS: 3 «casos»(N), no âmbito de colecção dos 18 livros da Biblioterapia.

Os quatro livros citados a seguir, relacionados com a JOANA, já estão conglomerados em «JOANA, a traquina ou simplesmente criança?» (D), já publicado.

Os livros relacionados com a Modificação do Comportamento, serão conglomerados no novo livro «PSICOLOGIA PARA TODOS» (F), da colecção já citada, podendo ser utilizados os antigos, da Plátano.

Também posso fazer uma recomendação muito importante.
Os pais devem ser equilibrados e dar exemplos dos comportamentos necessários e, para isso, existem livros que podem ajudar para que os filhos não sofram aquilo que o Júlio (E) e o Joel (G) sofreram.

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DIFICULDADES ESCOLARES

Este post, publicado em 29 de Julho de 2008 foi originado pelo comentário seguinte:

“Sentimos grande falta com o desaparecimento do TIL, de Portimão, onde eram dadas algumas informações que nos interessavam.
Porém, através de pessoas conhecidas soubemos que existe este blog para uma finalidade semelhante.
Estamos a dar aulas perto de Albufeira e interessa-nos saber de que maneira poderemos ajudar as crianças que tiverem dificuldades de aprendizagem especialmente relacionadas com a leitura e escrita, não por causa de ambientes sociais menos favorecidos mas por deficiências na sua componente neuropsicológica.
Somos um grupo de professores que se entreajudam mutuamente especialmente quando não existe qualquer psicólogo que dê apoio na escola ou que não tenha tempo suficiente para atender todas as crianças com dificuldades até ao 9° ano.
Os pais, às vezes, insistem e uma simples explicação não é suficiente nem eficaz.
Estamos em férias que, este ano, serão passadas em casa devido a dificuldades financeiras.
Vamos aproveitar o tempo para aprender qualquer coisa que, se não der um ligeiro suplemento financeiro, nos proporcione, pelo menos, alguma satisfação durante o próximo ano lectivo.”

Recebi a carta e vou tentar responder da maneira que me é possível.
Em primeiro lugar, posso dizer que seria bom que houvesse um técnico que fizesse a avaliação das dificuldades da criança com provas psicológicas.

Seria importante que essa avaliação fosse qualitativa e quantitativa utilizando, pelo menos, a escala de avaliação de 11 pontos apresentada na pag. 96 de «REEDUCAR COMO?»
Se houver uma avaliação feita com provas psicológicas, esse livro pode dar uma ajuda na transposição dos resultados apresentados.

O mesmo livro (além das páginas 47 a 66) também indica o modo corno podem ser utilizados os dois livros SUCESSO ESCOLAR e APOIO PSICOPEDAGÓGICO, que contém grande parte de modelos de exercícios a serem utilizados com as crianças e a maneira de abordar diversos tipos de problemas.

Nestes livros, está abordada grande parte da técnica psicológica da reeducação a ser utilizada, apresentando casos concretos, cujo progresso está devidamente avaliado.

Se houver necessidade de aprofundar noções sobre modificação do comportamento, existem 5 pequenos volumes dedicados a este tema, na PLÁTANO EDITORA, que também publicou, os restantes três livros.

Desejo o maior sucesso a este grupo de professores.

Para melhor contacto quanto aos livros, consultas e demais informações vou dar as referências que me parecem ser úteis e que também podem ser obtidas sempre neste blog, no post com o titulo INFORMAÇÃO.

 

Presentemente, em 2019, ainda não se conseguiu publicar «Neuropsicologia na Reeducação e Reabilitação» (I) e «Psicologia Para Todos» em dois livros novos projectados para a colecção Biblioterapia  (F), com a reorganização, actualização, ampliação e agrupamento de qualquer dos livros antigos.

Por isso, os interessados terão de se socorrer dos livros antigos, aqui mencionados.

Contudo, existem já vários livros publicados, um dos quais «JOANA, a traquina ou simplesmente criança?» (D) que apresenta, em linguagem simples e com exemplos de aplicação prática, os diversos conceitos e técnicas do funcionamento do comportamento humano para a sua modificação eficaz.

O modo de conseguir obter os livros está indicada a seguir.

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PSICOLOGIA PARA TODOS (o antigo)

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ESCLARECIMENTO

Este post, de 22 de julho de 2008, foi originado pelo comentário seguinte, feito por um anónimo no post lNFORMAÇÃO:

“Li o seu blog que me pareceu destinado mais a impingir os seus livros do que a esclarecer as pessoas”

 

Em relação ao comentário recebido enquanto estava a preparar uma resposta para a pergunta duma professora, tenho imensa pressa em esclarecer o seguinte:

1- Ninguém obrigou o comentador a consultar o blog em relação ao qual tem o direito de discordar, quer quanto ao formato, quer quanto ao conteúdo, quer ainda no que respeita às ideias nele expressas.
Contudo, acho que não tem razão quanto a eu tentar «impingir» os meus livros.

2- As pessoas que conhecem o blog, ou até algumas que ainda não o conhecem, pedem-me informações que vou dando à medida que posso e consigo ter conhecimento das mesmas.

3- Não me posso alongar muito nessas informações porque ocuparia muito espaço em texto e em tempo, do qual não disponho em grande quantidade.

4- Por isso, tendo de me socorrer dos exemplos que já vivi e que conheço melhor do que os outros, nada mais natural do que citar aquilo que já está escrito e publicado.
Poderei, algum dia, conhecer os livros dos outros melhor do que os meus?
Que venha a primeira pessoa a demonstrar isso!

5- No blog, dou a indicação dos livros que me parecem úteis e os locais e formas de os adquirir, se a pessoa os quiser consultar sem ter de recorrer a uma biblioteca.
Nunca propus que os «comprassem» embora urna pequena parte do produto da venda possa eventualmente reverter a meu favor como acontece com muitos autores «best-sellers» cujos livros são constantemente divulgados e «propagandeados» nos vários meios de comunicação social.
Não é nenhum segredo!

6- Além disso, sou criticado, em sentido inverso, por não divulgar devidamente os meus livros, como deve ter lido na carta do próprio Sr. Franklin dos Anjos.
Isso não acontece com esses autores que acabei de mencionar.
A diferença fundamental é que estou mais interessado em que as pessoas utilizem, na prática, as experiências pessoais neles divulgadas, lendo-os em qualquer biblioteca, do que comprando-os, apenas para eu receber, eventualmente, mais direitos de autor.

7- Com esta ideia em mente, acabei de responder a uma professora que me pediu alguns conselhos sobre o comportamento a adoptar com um aluno «irrequieto» (e mal educado?).
Como queria que eu lhe respondesse?
Queria que não lhe desse exemplos práticos falando das minhas experiências pessoais?
Como poderia fazer isso sem qualquer indicação sobre os meus livros?
Que suporte bibliográfico iria indicar?

8- Não posso concordar com o seu comentário embora tenha o direito de o fazer e que eu lhe fique agradecido por o ter feito.
Isto quer dizer que, mesmo não concordando comigo, existem pessoas interessadas no meu blog e no seu conteúdo.

9- Tudo isto me fez lembrar a resposta dada por Eunice Caeiro, com o título Quando ao espelho nos vemos, aquilo que observamos é a imagem do que somos!, no n° 22 do jornal PARQUE, do Centro de Bem-Estar Social de Queluz, em Setembro de 1979, a um médico que se insurgiu contra a coluna dela intitulada O Ensino que Temos.

 

Comentário:
Tenho pena que algumas pessoas possam distorcer algumas intenções dos outros.
Eu até venho pedir que, se possível, no post INFORMAÇÃO ou em local semelhante, apresente as capas de alguns livros que não se vêem expostos nem guardados nas prateleiras das livrarias.
É necessário descobri-los de outra forma, como aconteceu com as indicações dadas por uma amiga minha e que redundou no post que me satisfez imenso.
Já li dois livros e quero saber que livros mais existem para poder apreender os conhecimentos, com exemplos do que já aconteceu com os outros.
Sou a professora do 3º ciclo que já teve direito a uma resposta, tal como o Sr. Franklin dos Anjos, que pode ser completada com as capas dos livros.   

Actualmente, em 2019, posso dizer que os 18 livros da nova colecção BIBLIOTERAPIA, quando são publicados, não ficam em qualquer livraria e tem de me ser directamente solicitados pessoalmente ou através do meu e-mail [mariodenoronha@gmail.com],  a fim de os receber pessoalmente ou pelo correio.

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COMPORTAMENTO IRREGULAR NAS AULAS

Este post de 21 de julho de 2008, devidamente actualizado, foi originado por um e-mail que é o seguinte:

Sou professora do 3º ciclo e, embora estejamos a ter imensos problemas nas escolas, tenho conseguido orientar racionalmente as minhas turmas.
No entanto, existe numa delas um aluno com graves problemas de comportamento e que perturba imenso o decorrer das aulas: levanta-se constantemente, fala em voz alta e implica com os colegas.
Nos intervalos, é frequentemente violento com outros alunos.
Através de uma amiga minha, que me deu o email e nome do blog, soube que é autor de diversos livros sobre modificação do comportamento e, por isso, gostaria que me indicasse como devo proceder para minorar esta situação.
 

 

Agradeço, antes de tudo, o seu interesse no blog.
Posso dizer que vou respondendo às perguntas que me fazem por carta, fax ou e-mail, só quando tiver disponibilidade para isso.
No seu caso, posso dizer que problemas semelhantes foram tratados num livro «ESCOLA – conflitos: como evitá-los? como geri-los?», da Escolar Editora, que deve estar esgotado, a não ser que alguma livraria ainda o tenha esquecido numa das suas prateleiras.
Talvez até alguma colega mais antiga tenha em seu poder um exemplar desse livro que foi publicado em 1992 ou que o Centro de Psicologia Clínica possa emprestar algum.
Depois desse, a Plátano publicou 5 pequenos volumes de COMO MODIFICAR O COMPORTAMENTO que devem estar disponíveis para venda e que, qualquer dia podem ser reagrupados, condensados e melhorados em PSICOLOGIA PARA TODOS (F).

O que se pode fazer com um aluno como aquele que me descreve, não é fácil aconselhar à distância.
Comportamentos semelhantes são geralmente desencadeados por várias razões que têm de ser escrutinadas com observação do local e da situação, ou numa consulta ou ainda com exames apropriados.
Pode haver alguma causa fisiológica que provoque excitação exagerada que, uma vez bem-sucedida, com reforços obtidos no meio ambiente, vai aumentando com o passar do tempo se as circunstâncias não se modificarem, podendo até conduzir ao bullying.
Pode haver também necessidade de que os outros prestem atenção ao rapaz, o que ele pode conseguir quando se tentar castigá-lo por causa do comportamento de se portar mal.


Especialmente neste caso, vale a pena utilizar o reforço do comportamento incompatível.
Quer isto dizer que se deve chamar a atenção do rapaz para qualquer coisa que seja incompatível com o seu comportamento desagradável do momento, desviando a sua atenção para esse novo comportamento que será por ele aprendido se lhe proporcionar reforço positivo.
No livro «Adolescência: idade crítica?» da Plátano, existem considerações sobre esta etapa da vida em que o indivíduo não é criança e, muito menos, adulto.
Parece que «anda perdido» à procura do seu estatuto.
Pode ter necessidade de se afirmar chamando a atenção sobre si.

Não havendo qualquer psicólogo que possa dar apoio clínico na própria escola, é melhor que a professora tente detectar alguma situação específica na qual consiga notar ou antever que o rapaz vai fazer algum disparate.
Nesse momento, deve tentar desviar a sua atenção para qualquer coisa aceitável que o possa inibir de executar esse comportamento inadequado.
Depois, deve tentar dar-lhe reforço, quando ele executar um comportamento aceitável.
Se não for aceitável, é melhor ignorar esse comportamento, para o rapaz não se sentir reforçado com a atenção obtida através da execução desse comportamento incorrecto.

É melhor saber que repreender pode significar prestar atenção (reforço negativo).

Ao presumir que o rapaz vai fazer um disparate, pode a professora fazer-lhe uma pergunta fácil e desviar a sua atenção, elogiando-o pela boa resposta.
Se a professora fizer algum trejeito antes de fazer a pergunta, esse trejeito pode funcionar futuramente como sinal condicional.
Em um dos livros, existe o exemplo de um rapaz que fazia disparates para que os pais o castigassem porque era o único momento em que eles lhe prestavam atenção.
Os pais ficavam satisfeitos com as boas notas de filho e não lhe ligavam importância a não ser para lhe dar dinheiro para as guloseimas, etc.

Suponho que além dos livros que recomendei, pode também consultar outros que estão mencionados nos mesmos, com exemplos de vários «casos».
Espero que tenha boa sorte nesta difícil tarefa que muitos professores têm, de «educar» os filhos dos outros, sem qualquer apoio de técnicos da especialidade, quando os próprios pais não os educam em casa.
Para melhor contacto quanto aos livros, consultas e demais informações, vou dar as referências que me parecem ser úteis e que também podem ser obtidas sempre neste blog no post INFORMAÇÃO, publicado há duas semanas.

 

Presentemente, em 2019, posso insistir no livro «JOANA, a traquina ou simplesmente criança?» (D) que apresenta exemplos de muitas técnicas e fases de desenvolvimento humano, em linguagem simples e com a sua aplicação na vida prática, em mais de 10 anos de consultas feitas com centenas de pais e filhos, com sucesso.

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É aconselhável consultar o ÍNDICE REMISSIVO de cada livro editado em post individual.

 

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INFORMAÇÃO

Este post publicado em 20 de julho de 2008, deveu-se ao e-mail seguinte:

Depois de tornar conhecimento do blog através dos seus alunos, de quem procurei saber como motivaria o meu filho a estudar, consultei o último post sobre «Necessidade de Informações», bem como o anterior sobre «Desorientação» e procurei em algumas livrarias os livros mencionados nas respostas.
No entanto, foi muito difícil encontrá-los «em exposição» ou com a «divulgação» necessária.
Tive de me dirigir ao balcão e pedir que verificassem se tinham ou não esses livros à venda.
Em três livrarias de Portimão, Lagos e Faro, não consegui encontrá-los.
Disseram-me que iam pedi-los às editoras mas, passada uma semana, ainda não os tinham.
Resolvi então adquiri-los através da INTERNET e penso que vou fazer o mesmo com todos os outros que necessitar.
Talvez fosse conveniente dar o máximo de informação geral possível numa só página à qual as pessoas possam aceder sem ter de aumentar a extensão de cada resposta neste blog.
Por fim, cá vai uma pergunta que muito me preocupa:
Corno será possível ajudar o meu filho de 13 anos que não se interessa nada pelos estudos que está a prosseguir?
Aguardo ansiosamente a sua resposta.
Franklin dos Anjos, Faro

 

Caro senhor Franklin dos Anjos.

Agradeço, em primeiro lugar a opinião que me deu quanto à divulgação e exposição dos livros além da “dica” de página única para todas as informações necessárias.

Desde já o informo também, que penso melhorar a apresentação e a divulgação dos futuros livros, o que já começou, timidamente, com a SAÚDE MENTAL sem psicopatologia (A).

Quanto à sua pergunta, tenho de lhe dizer que vale a pena saber alguma coisa sobre a motivação para o sucesso (ver O HOMEM EM SOCIEDADE) (N) e compreender que o sucesso só se «ganha honestamente» com bastante trabalho.

Para isso, pode consultar o livro COMO EDUCAR AS CRIANÇAS para descobrir que até uma criança consegue modificar o comportamento da outra e que a aprendizagem para ultrapassar, «engenhosamente», as dificuldades e as frustrações é importante.

Consulte outros livros sobre Psicologia Social e Psicopedagogia.
Existe essa informação na bibliografia citada no fim de cada livro.

Tenho entre mãos um novo livro «Eu Não Sou MALUCO!» (E) em que descrevo o modo como o Júlio passou quase de «doente mental» a um homem de sucesso.

Persistiu, foi aproveitando as oportunidades da melhor maneira possível e conseguiu atingir uma posição que não esperava mas que foi desejando aos poucos, à medida que foi ficando bem-sucedido na vida.

O Júlio, na época em que eu ainda não tinha publicado qualquer livro sobre modificação do comportamento, leu os apontamentos policopiados preparados para os alunos de enfermagem.

Agora, a Plátano publicou os 5 volumes de COMO MODIFICAR O COMPORTAMENTO.

Espero que estas informações lhe sejam úteis

Contudo, disponha sempre deste blog para dar a sua colaboração e ajudar e melhora-lo como fez com o email que me enviou com as suas sugestões e pergunta.

Para melhor contacto quanto aos livros, consultas e demais informações vou dar as referências que me parecem ser úteis e que podem ser obtidas sempre neste blog, no post com o título INFORMAÇÃO.

 

Comentário de anónimo:
Li o seu blog que me parece destinado mais a impingir os seus livros do que a esclarecer as pessoas.

 

Resposta ao comentário
Embora aceite todas as opiniões, não posso concordar com este comentário.
Discordo dele completamente e, brevemente, darei os esclarecimentos necessários.
Mário de Noronha

 

Passados mais de 10 anos sobre este post, posso dizer que a colecção dos 18 livros da BIBLIOTERAPIA são suficientes para iniciar, autonomamente, uma tentativa de psicoterapia apoio psicopedagógico ou de desenvolvimento pessoal ou melhoria de interacção social.

Pode não ser fácil, mas é possível, desde que o interessado se empenhe em ler os livros necessários, compreenda o seu significado e seja persistente nos treinos que deverá manter, quase todos os dias, à hora de ir para a cama, podendo utilizar apenas 5 a 10 minutos depois dos primeiros tempos de prática durante cerca de um mês.

Se necessitar de ajuda, será muitíssimo pequena, porque todo o «trabalho» tem de ser feito pelo próprio, com

o seu corpo e dentro da sua cabeça, para não ficar na dependência permanente de um especialista.

Também posso afiançar que não tenciono promover ou publicitar os livros, que devem ser adquiridos pelos próprios segundo as indicações aqui dadas em Bem-vindos à BIBLIOTERAPIA, porque espero fazer chegar os livros desejados à casa das pessoas, através a via postal.

Não tenho intenções de os entregar a alguma livraria, distribuidora ou editora.

Presentemente, em vez do livro «PSICOLOGIA PARA TODOS» (F) que, por acaso ainda não está publicado, mas que conglomera os 5 volumes de «Como Modificar o Comportamento» da Plátano, pode-se utilizar, com vantagem, o livro «JOANA, a traquina ou simplesmente criança?» (D) que é um repositório de consultas a centenas de pais e filhos durante muito mais de 10 anos, descrevendo de forma prática, em linguagem muito simples, o modo de conseguir modificar o comportamento, para uma boa educação e estruturação da personalidade.

O importante, é não ter de haver castigos, que são muito utilizados em variadas situações, especialmente quando os pais se sentem desesperados e incapazes de se fazerem ouvir.
Posso acrescentar que a falta de educação e de um ambiente apropriado na família pode conduzir um indivíduo a ter comportamento aparentemente delinquentes, como aconteceu com o Joel (G)

Todos as opiniões e comentários e são bem-vindos e agradecidos antecipadamente.

 

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PSICOLOGIA PARA TODOS (o antigo)

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NECESSIDADE DE INFORMAÇÕES

Este post publicado em 11 de julho de 2008, deveu-se ao comentário seguinte:

“Li a totalidade do livro «SAÚDE MENTAL sem psicopatologia» (A) que, por acaso, estava exposto na Bertrand do Chiado

Nos capítulos sobre PREVENÇÃO e PROFILAXIA, que consultei com mais cuidado, não descobri qualquer medida ou procedimento que me ajude a poder orientar o meu filho adolescente.
1.Posso ter alguma informação sobre o assunto?
2. Como poderei ter um acesso fácil e uma informação adequada com bibliografia necessária?

Respondendo ao seu e.mail enviado para a distribuidora Letras em Marcha, informo que pode encontrar os procedimentos e os aconselhamentos de que necessita, em dois e, eventualmente, num terceiro livro, da Plátano Editora:

  • Adolescência: Idade Crítica?
  • Sucesso na Vida! Por Que Não?
  • Como Modificar o Comportamento, 5·− previsão.

Se interessar saber também a maneira de modificar o comportamento de alguém, incluindo o seu, tem de consultar a série de 5 livros Como Modificar o Comportamento, também da Plátano.

Pode ter um acesso fácil a todos estes livros até pela INTERNET consultando os contactos, endereços e locais a serem disponibilizados.

Além disso, tem o meu e-mail para fazer as perguntas que achar mais pertinentes, ficando à espera que eu possa responder conforme a minha disponibilidade.

Tem também este blog com o qual pode satisfazer, eventualmente, parte da sua curiosidade, com as respostas que dou a perguntas formuladas por outras pessoas.

Boa sorte e felicidades.

Para melhor contacto quanto a consultas, livros e demais informações, as referências seguintes parecem ser as mais úteis que, agora, podem ser obtidas no post: BEM-VINDOS à Biblioterapia

 

Presentemente, a partir de 2010, em vez dos livros acima mencionados, pode utilizar o «JOANA, a traquina ou simplesmente criança?» (D) que é um repositório de consultas a centenas de pais e filhos durante muito mais de 10 anos, descrevendo de forma prática, em linguagem muito simples, o modo de conseguir modificar o comportamento, para uma boa educação e estruturação da personalidade.

O importante, é não ter de haver castigos, que são muito utilizados em variadas situações, podendo ocasionar resultados contraditórios e inesperados, especialmente quando os pais se sentem desesperados e incapazes de se fazerem ouvir.
E, neste caso, os pais têm de se «controlar» em primeiro lugar, com simples exercícios feitos em cada à hora de dormir, segundo as indicações dadas em «AUTO{psico}TERAPIA» (P) podendo também ser orientados pelo livro «PSICOTERAPIA… através de LIVROS…» (R).
Neste momento, já tem no facebook uma resposta dada no dia 9, que indica modos de actuação que lhe podem ser úteis para conseguir um bom equilíbrio emocional.

 

O livro «Sucesso na Vida Porque Não?» pode ser substituído pelo seu antecedente COMO «EDUCAR» Hoje, da Hugin.

 

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DESORIENTAÇÃO

Este post publicado em 08 de julho de 2009, quando estava a dar aulas no ISMAT, em Portimão, deveu-se e um fax que recebi a dizer o seguinte:

Preciso dum aconselhamento que me ajude a sair do impasse em que me encontro.
Tenho 32 anos e trabalho em design.
Tinha mau ambiente em minha casa e, por isso, resolvi sair e viver independentemente.
Tenho bons recursos financeiros e um apartamento próprio.
Infelizmente, estou ligada a um homem casado (isso o sabia no início) que me mantém sob vigilância completa e permanente. 
O sujeito é rico e trata-me como «objecto sexual».
A mulher dele parece que não sabe do caso mas não calculo como reagiria.
Conhece bem os ricos?
A filha dele vive «junta» com um traficante de droga.
Nunca fui a qualquer consulta de aconselhamento, psicologia ou psicoterapia e não sei como isso funciona.
Não sei o que fazer.
Posso ter alguma ajuda?
Agradeço toda a ajuda que me possa dar.
Se sair desta, talvez ainda possa pagar aquilo que fizer por mim.
Carla Domingues (nome fictício).

 

Agradecendo as suas boas intenções, o principal de tudo é eu não a poder ajudar se não houver da sua parte um «trabalho» substancial.
Até me faz lembrar o Antunes, o personagem do livro que estou a escrever sobre autoterapia.
Ele conseguiu inicia-la só com o conteúdo de outro livro intitulado «PARA QUE SERVE A PSICOLOGIA?». (J)
Contudo, já que está nas circunstâncias que julgo serem difíceis de resolver, quer porque não pode deslocar-se a qualquer consultório sem levantar suspeitas, quer porque não pode demonstrar o seu interesse em separar-se dele, julgo que terá, pelo menos, alguma disponibilidade em ler qualquer coisa e praticar alguns exercícios em casa.

Antes de tudo, tem de aprender a praticar o relaxamento.
Depois, necessita de utilizar a Imaginação Orientada para «descobrir» dentro de si alguma solução lógica, racional, discreta e exequível no seu caso.
Se não tiver dificuldade em ler, tem os livros «STRESS? Reduzao Já!».
Veja o que fez a Gerrnana, que esteve envolvida num caso muito parecido com o seu mas, sem a «vigilância apertada».

Além disso, tem outro livro que a pode ajudar a encarar a realidade tal como ela é: «SUCESSO NA VIDA! Por Que Não?», que teve como seu antecedente «Como «EDUCAR» Hoje) (Hugin)
Veja aí o que fez a Cristina para resolver o seu problema.
Estes dois livros, além do citado no início, são da Plátano e podem encaminhá-la para outros que estão mencionados neles e que também são úteis.
Necessita de ter muita calma e, para conseguir acesso aos livros, pode utilizar a INTERNET e encomendá-los para o seu local de trabalho.
No GOOGLE, na página de imagens de livros, com a indicação (Noronha Mário de) pode ver as capas dos livros indicados e mais alguns.
Tanto a Plátano Editora como a Livraria Apoio 70 são duas fontes que pode utilizar para a aquisição dos livros.

Se demorar mais algum tempo, vai ter outras duas publicações «Eu Também CONSEGUI!» e «ACREDITA EM TI. SÊ PERSEVERANTE!», que estamos a preparar para os publicar brevemente (é a descrição de outros dois «casos» antigos).

Depois de ler os livros lembre-se que:

  1. tem de praticar o relaxamento tal como está descrito nos mesmos.
  2. tem de tomar nota de tudo aquilo de que se lembrar, mesmo que pareça irrelevante;
  3. deve tentar praticar a autoanálise;
  4. deve tentar fazer os exercícios de Imaginação Orientada

Tudo isto pode ser difícil para quem nunca teve uma consulta de psicologia ou psicoterapia, desconhecendo muita coisa importante sobre a modificação do comportamento, além de estar sob forte tensão e medo de ser «descoberta».
Contudo, só a leitura do caso da Germana pode ajudar a ter algumas ideias que a possam obrigar a «pensar» de maneira mais desanuviada.
Vai poder ter muito tempo para reflexão.
Até então, Felicidades e Boa Sorte.

 

Comentário:
Ainda bem que fui a este blog e consegui a ideia duma solução que me interessa.
Vou tentar adquirir o livro pelas indicações que me dá na parte final.
Talvez um dia possamos falar pessoalmente.
Carla Domingues (nome fictício).

Para melhor contacto quanto aos livros, consultas e demais informações vou dar as referências que me parecem ser úteis e que podem ser agora obtidas nas duas páginas de Facebook e no blog dedicado aos livros «Terapia através de Livros».

Presentemente, para compreender melhor toda a situação e conseguir saber algo sobre o funcionamento do comportamento humano, a fim de o analisar na devida dimensão, tem o livro «JOANA, a traquina ou simplesmente criança?» (D), além de outros que ajudam a fazer uma psicoterapia sem ajuda ou com pouca ajuda do psicólogo.

 

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